UM ANO DEPOIS DA CASSAÇÃO, PDT QUER REAVER DIREITOS POLÍTICOS DE BARBOSA
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UM ANO DEPOIS DA CASSAÇÃO, PDT QUER REAVER DIREITOS POLÍTICOS DE BARBOSA


Um ano depois da cassação pela Câmara Municipal, o PDT prepara uma ofensiva jurídica para reverter a suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) e permitir que ele volte a disputar eleições já no ano que vem. Depois de ter o mandato cassado pela Câmara em 31 de julho do ano passado, no chamado Caso Centronic, o pedetista teve os direitos políticos suspensos por 8 anos. Ou seja: se depender do decreto de cassação, Barbosa só volta a disputar eleições em 2020. Enquanto isso, no PDT a estratégia é derrubar a inelegibilidade na Justiça para que em 2014 Barbosa volte a disputar uma vaga como deputado federal, mandato que ele abandonou quando foi eleito prefeito, no “terceiro turno”, em 2009. Barbosa foi procurado pelo JL em diversas oportunidades, mas não respondeu às tentativas de contato.

“Há uma expectativa generalizada no partido de que ele consiga quebrar a inelegibilidade, que não foi atacado concretamente até agora”, declarou Valmor Stédile, membro das direções estadual e nacional do PDT. Segundo ele, está sendo preparada “uma medida concreta, cabível e ainda no prazo”. “Vem sendo preparado a partir de novembro, depois do fato consumado [cassação], quando não tínhamos mais perspectiva de que voltasse a resgatar o mandato”, completou o dirigente do partido.

O advogado que estuda por onde será aberta a nova frente da batalha jurídica é o curitibano Nildo José Lubke. “Ainda estamos numa fase de estudos da vasta documentação produzida pela Câmara”, explicou o advogado. Ele informou que está analisando “as teses levantadas” tanto pelo Ministério Público quanto pelo Legislativo e que redundaram nas questões referentes ao ex-prefeito. “Depois desses estudos se verificará o que se poderá efetivamente realizar. Mesmo em Londrina se verifica que muitas das acusações eram infundadas, como no caso da saúde”, argumentou o advogado, lembrando que o pedetista foi excluído de algumas ações, dentre as quais, a que o MP move contra as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) contratadas para prestar serviços no setor.

No front político, Stédile afirmou que o ex-prefeito precisa voltar a disputar eleições, “até por direito de defesa, para fazer [a defesa] em campanha, pela importância que ele tem para o partido e para uma região”. Stédile reclama da “diferença de tratamento”. Ele cita como exemplo o fato de Gerson Araújo (PSDB) ter, como prefeito, disputado a reeleição para a Câmara Municipal, sem que “o MP e a Justiça Eleitoral locais tomassem uma atitude drástica”. Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu por unanimidade pela cassação do mandato do tucano, numa ação movida pelo PTC, partido que tem interesse em anular os votos de Araújo para ocupar uma cadeira na Câmara.



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