Comunicação
Sem dinheiro em caixa para fazer o aporte pedido pela Sercomtel desde o começo do ano, a Prefeitura de Londrina deve entregar terrenos para capitalizar a empresa de telefonia. São duas áreas localizadas na Gleba Palhano, estimadas em pouco mais de R$ 7 milhões e que segundo o secretário da Fazenda, Paulo Bento, podem chegar a R$ 8 milhões. Por outro lado, para que não seja alterado o arranjo societário, a Copel entraria com R$ 7 milhões em dinheiro, garantindo um aporte total de R$ 15 milhões, metade dos R$ 30 milhões que são pedidos pela direção da empresa. O aporte seria na proporção de 55% da Prefeitura e de 45% da Copel, que é a atual composição acionária da Sercomtel.
De acordo com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), deve ser encaminhado um projeto de lei para a Câmara tratando da doação dos terrenos – em autorização legislativa não é possível fazer a operação. Antes disso ele pretende conversar com os vereadores sobre a necessidade de aporte e de que o único formato seria pela doação dos terrenos. “Vou debater com o presidente da Câmara [Rony Alves] e pretendo discutir com todos os vereadores e apresentar o motivo da reivindicação da Sercomtel. Quando encaminhar o projeto queremos que esteja pacificado”, declarou Kireeff. Segundo ele, a Copel já sinalizou que, se a prefeitura fizer o aporte, a empresa estadual também fará a sua parte.
O secretário da Fazenda afirmou que a Prefeitura não tem condições de fazer o aporte em dinheiro. “Também estamos com dificuldades”, justificou Paulo Bento. Ele afirmou que a atual gestão está “lutando para ver ser levanta a Sercomtel” e que o aporte é importante para isso.
O presidente da Sercomtel, Christian Schneider, a empresa pretende “fazer dinheiro” com os imóveis. “A partir do momento da integralização de capital, vamos estudar a melhor forma, o que seria mais vantajoso para transformar em dinheiro”, afirmou. Schneider disse que a empresa tem pressa, tanto que, assim que o projeto de lei com a doação dos terrenos, a Prefeitura vai procurar a Copel para pedir que a empresa estadual “antecipe a parte dela”.
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PREFEITURA QUER USAR TERRENOS DA GLEBA PARA FAZER APORTE NA SERCOMTEL
Sem dinheiro em caixa para fazer o aporte pedido pela Sercomtel desde o começo do ano, a Prefeitura de Londrina deve entregar terrenos para capitalizar a empresa de telefonia. São duas áreas localizadas na Gleba Palhano, estimadas em pouco mais de R$ 7 milhões e que segundo o secretário da Fazenda, Paulo Bento, podem chegar a R$ 8 milhões. Por outro lado, para que não seja alterado o arranjo societário, a Copel entraria com R$ 7 milhões em dinheiro, garantindo um aporte total de R$ 15 milhões, metade dos R$ 30 milhões que são pedidos pela direção da empresa. O aporte seria na proporção de 55% da Prefeitura e de 45% da Copel, que é a atual composição acionária da Sercomtel.
De acordo com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), deve ser encaminhado um projeto de lei para a Câmara tratando da doação dos terrenos – em autorização legislativa não é possível fazer a operação. Antes disso ele pretende conversar com os vereadores sobre a necessidade de aporte e de que o único formato seria pela doação dos terrenos. “Vou debater com o presidente da Câmara [Rony Alves] e pretendo discutir com todos os vereadores e apresentar o motivo da reivindicação da Sercomtel. Quando encaminhar o projeto queremos que esteja pacificado”, declarou Kireeff. Segundo ele, a Copel já sinalizou que, se a prefeitura fizer o aporte, a empresa estadual também fará a sua parte.
O secretário da Fazenda afirmou que a Prefeitura não tem condições de fazer o aporte em dinheiro. “Também estamos com dificuldades”, justificou Paulo Bento. Ele afirmou que a atual gestão está “lutando para ver ser levanta a Sercomtel” e que o aporte é importante para isso.
O presidente da Sercomtel, Christian Schneider, a empresa pretende “fazer dinheiro” com os imóveis. “A partir do momento da integralização de capital, vamos estudar a melhor forma, o que seria mais vantajoso para transformar em dinheiro”, afirmou. Schneider disse que a empresa tem pressa, tanto que, assim que o projeto de lei com a doação dos terrenos, a Prefeitura vai procurar a Copel para pedir que a empresa estadual “antecipe a parte dela”.
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Aparentemente em lombo de tartaruga, chegou à Câmara o projeto de lei autorizando o uso de dois terrenos públicos para fazer aporte de capital na Sercomtel. Segundo a direção da empresa de telefonia, o aporte precisa ser feito até 30 de setembro,...
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A Sercomtel pode passar por um “rearranjo societário”, com a entrada de novos parceiros, que trariam o dinheiro negado pelos acionistas, em resposta ao pedido de aporte de capital de R$ 47 milhões, feito no começo do ano. Essa é uma das propostas...