Comunicação
A comissão da Câmara que investiga os certificados apresentados por servidores para justificar a progressão por conhecimento – no caso dos cursos que não são relacionados à atividade do funcionário – entregou hoje um relatório parcial e pediu prorrogação por mais 30 dias para concluir os trabalhos. O relatório parcial trata dos casos dos 32 servidores cuja situação foi questionada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público no mês passado, na oportunidade em que o MP recomendou a suspensão dos pagamentos dos adicionais a esses servidores. Os outros casos (a Câmara tem 55 servidores efetivos, ou seja, falta avaliar os certificados de 23 servidores) serão avaliados na prorrogação. O prazo inicial venceria hoje.
“Nos 32 casos apurados até aqui há, em maior ou menor grau, algum tipo de irregularidade”, afirmou o presidente da Câmara, Rony Alves (PTB). Ele afirmou que ainda não se aprofundou na análise dos documentos e que essa informação foi passada pela comissão, quando da entrega do relatório parcial e do pedido de prorrogação. Ele citou como exemplo a apresentação de mais dois ou mais cursos com conteúdos semelhantes para justificar promoções e afirmou que não há nenhum caso de certificado falso até aqui.
Os casos serão avaliados pela Procuradoria da Câmara e existe a possibilidade de os servidores voltarem a receber parte dos valores acrescentados aos salários por conta dessas promoções. A parte que retornaria aos vencimentos seria a dos certificados considerados corretos. Os acréscimos foram suspensos em cumprimento da recomendação feita pelo MP, até que fosse feita a primeira apuração.
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Comunicação
FARRA DOS DIPLOMAS: COMISSÃO DA CÂMARA ENCONTRA IRREGULARIDADES EM CERTIFICADOS
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| Os envelopes com o relatório parcial da comissão da Câmara que investiga a "farra dos diplomas" na mesa da presidência - Baixo Clero Pictures |
“Nos 32 casos apurados até aqui há, em maior ou menor grau, algum tipo de irregularidade”, afirmou o presidente da Câmara, Rony Alves (PTB). Ele afirmou que ainda não se aprofundou na análise dos documentos e que essa informação foi passada pela comissão, quando da entrega do relatório parcial e do pedido de prorrogação. Ele citou como exemplo a apresentação de mais dois ou mais cursos com conteúdos semelhantes para justificar promoções e afirmou que não há nenhum caso de certificado falso até aqui.
Os casos serão avaliados pela Procuradoria da Câmara e existe a possibilidade de os servidores voltarem a receber parte dos valores acrescentados aos salários por conta dessas promoções. A parte que retornaria aos vencimentos seria a dos certificados considerados corretos. Os acréscimos foram suspensos em cumprimento da recomendação feita pelo MP, até que fosse feita a primeira apuração.
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