Você. Vítima ou Cúmplice?
Comunicação

Você. Vítima ou Cúmplice?


Sempre me perguntei se o país que temos é o que merecemos e sempre chegava a uma conclusão um tanto ambígua; se o país é feito por uma massa (peço desculpas pelo “frankfurtionismo” utilizado, mas não encontro agora outra palavra) de pessoas que transportam sua falta de ética e zelo pelo bem público para as esferas do poder político elegendo corruptos natos, seria bem verdade a nossa mea culpa.

Mas se essa massa se quer sabe o que é bem público (e muito menos mea culpa, que na verdade nem eu sei se escreve assim mesmo), em que medida poderia ser cúmplice das mazelas eleitoreiras e do jogo de poder, a que se resume a política brasileira?

Será que a educação deficitária justifica falta de ética? Os bem-nascidos também a disputam (a falta de ética, não a boa educação), vide que muitos deles estão estrelando CPIs há décadas. E muitos cidadãos comuns, medianos, ou melhor, classe média, também não primam lá muito por “fazer as coisas muito certinhas”. Bem, isso dá para perceber em qualquer conversa por aí, com os outros. Ou será conosco mesmo?

São muitas perguntas, acho que nunca as soube responder satisfatoriamente. Para além de meus pensamentos furados, o Ibope fez uma pesquisa, “Corrupção na Política: Eleitor Vítima ou Cúmplice", que tem uns resultados interessantes quanto à opinião do eleitor sobre as ações dos políticos: 59% dos entrevistados aceita a escolha de familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança e 43% admitem que se aproveitem viagens oficiais para lazer próprio e de familiar.

Quanto a si mesmos, os entrevistados também listaram os delitos de maior incidência: “comprar cd pirata” (55%) e "caixinha ou gorjeta para se livrar de multa" (14%). A pesquisa utilizou um questionário com treze atitudes ilegais ou politicamente incorretas que o cidadão brasileiro cometeu ou cometeria. Faça você também o “teste”: www.ibope.com.br.



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