PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS TEM BAIXA ADESÃO EM LONDRINA
Comunicação

PARALISAÇÃO DOS MÉDICOS TEM BAIXA ADESÃO EM LONDRINA


Por falta de tempo para organizar o movimento, a adesão à paralisação nacional dos médicos, marcada para hoje, pode ser baixa em Londrina. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná, Alberto Toshio Oba. “Estamos com uma dificuldade muito grande de mobilizar”, declarou Toshio Oba. Segundo ele, a mobilização deve ser maior semana que vem, quando a categoria marcou dois dias de paralisação, 30 e 31 de julho. As entidades representativas dos médicos protestam contra a Medida Provisória que cria o “Programa mais médicos”, do governo federal, aumentando de 6 para 8 anos o curso de Medicina e tentando atrair profissionais para o interior do país e contra o veto parcial da presidente Dilma Rousseff (PT) à Lei do Ato Médico.

Apesar de acenar com a adesão ao movimento nacional, as entidades representativas dos médicos não tinham informado até o começo da noite de ontem às autoridades – Secretaria Municipal de Saúde e 17ª Regional de Saúde – exatamente quais serviços seriam fechados hoje em Londrina por conta da mobilização nacional. Tanto o sindicato da categoria quanto a Associação Médica de Londrina (AML) aguardavam uma assembleia estadual realizada em Curitiba no começo da noite de ontem para definir como atuariam em Londrina. O presidente da AML, Antônio Caetano de Paula, não serão realizados piquetes ou mesmo uma assembleia na cidade para garantir a adesão ao movimento.

Conforme as entidades, somente os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos pela categoria. Consultas e atendimento ambulatorial, tanto na rede pública, quanto nos convênios e na rede privada serão paralisados. “Queremos orientar a população que não é problema só dos médicos, é da própria população”, argumentou Toshio Oba. Quanto às críticas de que os médicos reclamam de ganhar R$ 10 mil no num país em que o salário mínimo é de R$ 678, ele afirmou que o programa federal é uma bolsa, sem direito a 13º salário ou férias. “O médico é um trabalhador como qualquer outro”, completou Toshio Oba. 

Sem reação

O secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, afirmou que “não tem como [o setor público] se preparar” porque não receberam “comunicação do sindicato dos médicos” sobre quais serviços serão paralisados. “Espero pelo menos que a presidência do sindicato diga o que vão parar, quais unidades. Precisam colocar pelo menos um cartaz informando”, declarou Souza.

A chefe da 17ª Regional de Saúde, Djamedes Garrido, também disse não ter recebido informações das entidades representativas dos médicos sobre os serviços que serão paralisados. “Nos hospitais [zona Sul e zona Norte] que eu saiba até agora na questão de urgência não foi tocado nessa questão”, declarou Djamedis. Segundo ela, as cirurgias eletivas foram mantidas. “Ninguém falou nada em parar”, concluiu.



loading...

- Londrina Recebe MÉdicos De Programa Federal AmanhÃ
Cinco dos seis profissionais do programa “Mais Médicos”, do governo federal, desembarcam nesta terça-feira em Londrina. Todos eles são brasileiros. O programa federal atende pequenas cidades e regiões com maior fragilidade social das cidades grandes...

- Traduzindo Os PlantÕes À DistÂncia
Traduzindo a proposta da Prefeitura de Londrina para os plantões médicos: em primeiro lugar, a ideia é converter em presenciais os plantões de especialidades que hoje são alcançáveis (à distância). A Prefeitura admite pagar por plantões à distância...

- SecretÁria Diz Que Dificuldade De Contratar MÉdicos É Problema Nacional
A secretária de Saúde, Ana Olympia, atribuiu os problemas da saúde municipal em Londrina são decorrência “de dificuldade na escala médica”. “Temos dificuldade e ela não é só de Londrina. O ministro da Saúde reafirmou a dificuldade de contratar...

- NaufrÁgio À Vista?
Ninguém falou sobre a ausência de Agajan Der Bedrossian, o secretário de Saúde que não resolve os problemas da saúde. O acordo firmado ontem pela administração municipal com os médicos e hospitais corre o risco de naufragar. Isso porque a solução...

- Leitura
Um médico do HU fez a seguinte leitura: em condições normais, sem qualquer tipo de paralisação do serviço, o principal hospital público da região norte do Paraná já trabalha no limite da sua capacidade. Num cenário com paralisação de outros...



Comunicação








.