Comunicação
Comecei a ler hoje o livro “O que fazer?”, de Vladimir Ilich Lenin. Trata-se de uma versão brasileira de uma edição lançada recentemente na Argentina. Antes do livro propriamente dito, há um “estudo introdutório” de quase 80 páginas do marxista argentino Atílio Boron. Já andei lendo outras obras dele e gostei. O que me faz postar sobre isso é que no começo do estudo introdutório, para defender a atualidade de “O que fazer?”, ele traça um rápido panorama da esquerda sul americana. Veja o que ele fala do Brasil:
“Situação diferente, mas que de qualquer modo se inscreve no mesmo campo de problemas, é a que se configurou no Brasil: um partido de esquerda, organizado em bases claramente 'antileninistas' – justamente para superar alguns dos empecilhos básicos da concepção clássica do partido revolucionário -, chega ao poder com o respaldo de 52 milhões de votos para jogar pela janela suas promessas, sua história e sua própria identidade e acabar se tornando o campeão da ortodoxia do Consenso de Washington, na opinião de toda a mídia financeira internacional e dos intelectuais orgânicos do capital financeiro. Sua capitulação fica evidente desde o primeiro dia, quando o 'superministro' da Fazenda, Antonio Palocci, depositário do poder político real no Brasil, pronunciou esta frase patética: 'vamos mudar a economia sem mudar a política econômica'. O que aconteceu naquele país (Brasil) desde então dispensa maiores comentários”.
- Entrevista Com Paul Singer
Entrevistei na última quinta-feira o economista Paul Singer, que veio a Londrina participar de um evento da Economia Solidária. Autor de vasta bibliografia, Singer é referência no pensamento econômico de esquerda no Brasil. Como não é todo dia...
- "ato Secreto" Na Cmtu
A CMTU contratou uma empresa por R$ 30 mil para fazer um “estudo sobre varrição, capina, roçagem e limpeza de rua”. Procurado ontem pelo JL, o diretor administrativo-financeiro da CMTU, André Nadai, não quis dar detalhes sobre o estudo. Disse...
- Tccs – Parte Ii
Um bom trabalho, mesmo quando se trata de um estudo de caso, tenta fazer uma análise macro, jamais fulaniza o debate. Até porque sabemos que os problemas da imprensa brasileira – e da sociedade como um todo – estão na estrutura política e econômica....
- Ricard Kotscho: Do Golpe Ao Planalto - Uma Vida De RepÓrter
O jornalista Ricardo Kotscho (foto) acaba de lançar o livro “Do Golpe ao Planalto – Uma vida de Repórter”. A obra analisa as mudanças que aconteceram no jornalismo do Brasil desde o golpe militar de 1964 até o ano de 2002. Kotscho tem 40 anos...
- Pra Frente Brasil! Salve A Seleção!
O povo brasileiro sofre de uma inércia social coletiva. O mundo sempre em constantes alterações; e as pessoas com a mentalidade imbecil de falar que este país é "o país do futuro", assim como faziam em 1950; sem fazer nada para mudar e o fazer ser...
Comunicação
O QUE FAZER?
Comecei a ler hoje o livro “O que fazer?”, de Vladimir Ilich Lenin. Trata-se de uma versão brasileira de uma edição lançada recentemente na Argentina. Antes do livro propriamente dito, há um “estudo introdutório” de quase 80 páginas do marxista argentino Atílio Boron. Já andei lendo outras obras dele e gostei. O que me faz postar sobre isso é que no começo do estudo introdutório, para defender a atualidade de “O que fazer?”, ele traça um rápido panorama da esquerda sul americana. Veja o que ele fala do Brasil:
“Situação diferente, mas que de qualquer modo se inscreve no mesmo campo de problemas, é a que se configurou no Brasil: um partido de esquerda, organizado em bases claramente 'antileninistas' – justamente para superar alguns dos empecilhos básicos da concepção clássica do partido revolucionário -, chega ao poder com o respaldo de 52 milhões de votos para jogar pela janela suas promessas, sua história e sua própria identidade e acabar se tornando o campeão da ortodoxia do Consenso de Washington, na opinião de toda a mídia financeira internacional e dos intelectuais orgânicos do capital financeiro. Sua capitulação fica evidente desde o primeiro dia, quando o 'superministro' da Fazenda, Antonio Palocci, depositário do poder político real no Brasil, pronunciou esta frase patética: 'vamos mudar a economia sem mudar a política econômica'. O que aconteceu naquele país (Brasil) desde então dispensa maiores comentários”.
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Entrevistei na última quinta-feira o economista Paul Singer, que veio a Londrina participar de um evento da Economia Solidária. Autor de vasta bibliografia, Singer é referência no pensamento econômico de esquerda no Brasil. Como não é todo dia...
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- Tccs – Parte Ii
Um bom trabalho, mesmo quando se trata de um estudo de caso, tenta fazer uma análise macro, jamais fulaniza o debate. Até porque sabemos que os problemas da imprensa brasileira – e da sociedade como um todo – estão na estrutura política e econômica....
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O jornalista Ricardo Kotscho (foto) acaba de lançar o livro “Do Golpe ao Planalto – Uma vida de Repórter”. A obra analisa as mudanças que aconteceram no jornalismo do Brasil desde o golpe militar de 1964 até o ano de 2002. Kotscho tem 40 anos...
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O povo brasileiro sofre de uma inércia social coletiva. O mundo sempre em constantes alterações; e as pessoas com a mentalidade imbecil de falar que este país é "o país do futuro", assim como faziam em 1950; sem fazer nada para mudar e o fazer ser...