Comunicação
O ex-deputado João Vicente Goulart, filho do presidente João Goulart, o Jango – que foi deposto pelo golpe militar de 1º de abril de 1964 –, faz uma palestra hoje à noite, a partir das 19 horas, no auditório da rádio Brasil Sul. O tema da palestra é a Campanha da Legalidade, que completa 50 anos em agosto. A campanha, liderada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, garantiu a posse de Jango na presidência, depois da renúncia de Jânio Quadros, e adiou o golpe por dois anos.
Jânio Quadros, eleito em 1960, tomou posse em janeiro de 1961 e renunciou em agosto do mesmo ano. No dia em que ele renunciou, Jango, seu vice, estava em viagem oficial à China. Os golpistas que venceram em 64 tentaram evitar a posse de Jango, que foi garantida graças à resistência iniciada por Brizola. Jango assumiu pela metade, num parlamentarismo feito às pressas para que o presidente tivesse menos poderes. Um dos primeiros-ministros do período foi Tancredo Neves – avô do hoje senador Aécio Neves, que depois seria eleito presidente pelo Colégio Eleitoral, em 1984, no capítulo final da ditadura. No início de 1963, um plebiscito derrubou o parlamentarismo – que foi implantado num “golpe branco” - com 80% dos votos. Jango seria derrubado no ano seguinte.
Para quem quiser ouvir essas e outras histórias, hoje à noite, a entrada é livre. E a Brasil Sul deve transmitir ao vivo.
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Comunicação
O FILHO DO JANGO
O ex-deputado João Vicente Goulart, filho do presidente João Goulart, o Jango – que foi deposto pelo golpe militar de 1º de abril de 1964 –, faz uma palestra hoje à noite, a partir das 19 horas, no auditório da rádio Brasil Sul. O tema da palestra é a Campanha da Legalidade, que completa 50 anos em agosto. A campanha, liderada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, garantiu a posse de Jango na presidência, depois da renúncia de Jânio Quadros, e adiou o golpe por dois anos.
Jânio Quadros, eleito em 1960, tomou posse em janeiro de 1961 e renunciou em agosto do mesmo ano. No dia em que ele renunciou, Jango, seu vice, estava em viagem oficial à China. Os golpistas que venceram em 64 tentaram evitar a posse de Jango, que foi garantida graças à resistência iniciada por Brizola. Jango assumiu pela metade, num parlamentarismo feito às pressas para que o presidente tivesse menos poderes. Um dos primeiros-ministros do período foi Tancredo Neves – avô do hoje senador Aécio Neves, que depois seria eleito presidente pelo Colégio Eleitoral, em 1984, no capítulo final da ditadura. No início de 1963, um plebiscito derrubou o parlamentarismo – que foi implantado num “golpe branco” - com 80% dos votos. Jango seria derrubado no ano seguinte.
Para quem quiser ouvir essas e outras histórias, hoje à noite, a entrada é livre. E a Brasil Sul deve transmitir ao vivo.
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Há 49 anos, com apoio de setores conservadores da Igreja, da imprensa de um modo geral e de setores da economia, os militares davam um golpe de Estado, o último da história recente do país. Em que pese o 31 de março ser considerado a data “oficial”...
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Descoberta da operação “Castelo de Areia”, feita pela PF e que para variar pegou um punhado de políticos com a mão dentro do jarro: o ex-presidente Jânio Quadros (1961) teria uma conta secreta na Suíça. Jânio sempre negou a existência dessa...
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O argumento do PP para que o vice Fernando Nicolau assuma a prefeitura no lugar de Antonio Belinati (PP), o cabeça da chapa, é fraco. A comparação com José Sarney e Tancredo Neves beira a indigência. Antes de mais nada porque o impedimento de Tancredo...