Comunicação
NOVO SISTEMA VIÁRIO VAI PRIORIZAR "TRANSPORTE E ESCOAMENTO DO TRÂNSITO"
A nova lei do Sistema Viário deve “promover medidas que facilitam o transporte público e o adequado escoamento de veículos”, além de “aumentar as alternativas viárias”, segundo informou o diretor de Trânsito do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), João Ulisses. Ontem à tarde o Sistema Viário foi apresentado a uma plateia formada por vereadores e assessores parlamentares – mais assessores que vereadores –, num evento que faz parte da “semana técnica” do Plano Diretor. Apenas 2 dos 19 vereadores acompanharam do evento até o final [José Roque Neto, do PRB, e Fábio Testa, do PPS] . A semana técnica criada para expor os projetos faz parte de um cronograma estabelecido pelo Poder Executivo, com a concordância dos vereadores. Os dois projetos – o outro é o de Uso e Ocupação do Solo – serão encaminhados para a Câmara no começo de setembro.
Conforme Ulisses, o novo Sistema Viário tem “uma visão de futuro” por contemplar novas alternativas, como ciclovias e o alargamento das ruas. Na prática, esse alargamento valerá imediatamente para os novos loteamentos. Quanto às ruas que já existem, fica registrado na lei de Sistema Viário que elas deverão ser alargadas, em que pese o município não ter recursos para fazer isso imediatamente.
Um exemplo citado por Ulisses é a rua Goiás, considerada uma via arterial, ou seja, que faz a ligação entre bairros. A lei que será encaminhada à Câmara prevê que essas vias devem ter de 30 metros a 34 metros de largura. Ou seja: a lei prevê o alargamento da rua Goiás.
O presidente do Ippul, Sandro Nóbrega, afirmou que o Sistema Viário é importante para enfrentar os problemas do trânsito. “Londrina tem dois carros para cada grupo de três habitantes”, declarou.
Para quem acompanhou o evento até o final aprovou. “É importante escutar os técnicos [para conhecer melhor o projeto]”, declarou Roque Neto. “É uma discussão complexa, cheia de variáveis”, ponderou Testa. O vereador do PPS lamentou apenas que existam “tantos planos, tantas ideias para planejar a cidade, mas os recursos são poucos”.
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