Comunicação
A demora em aprovar a nova lei de uso e ocupação do solo (zoneamento) – uma das duas leis complementares ao Plano Diretor que ainda não foram votadas pela Câmara, junto com o Sistema Viário, está deixando parados investimentos estimados em R$ 2,8 bilhões em projetos para a cidade. O cálculo é do presidente do Sinduscon Gérson Guariente. Segundo ele, são projetos para áreas que, juntas, somam 800 mil metros quadrados. Ele disse ainda que 35 indústrias aguardando a aprovação do zoneamento industrial para se instalar na cidade. Esses números justificam a cobrança do setor ao prefeito José Joaquim Ribeiro (PSC) pela aprovação dos dois projetos que faltam e que deveriam ter sido votados há quatro anos, ainda em 2008.
“Estávamos cobrando [o ex-prefeito] Barbosa Neto (PDT) e a mudança do prefeito não mudou o nível da nossa cobrança”, afirmou Guariente. Segundo ele, numa conversa com Ribeiro, o setor pediu para ele “olhar com atenção” para a atualização do Plano Diretor. O argumento é de que o atraso na aprovação gera insegurança jurídica e paralisa o setor, dificultando novos projetos e investimentos.
Luiz Guilherme Alho, do Secovi, declarou que a demora na atualização das leis gera “prejuízo no desenvolvimento” da cidade. “Só nas iniciativas de construção de investimento é muito mais que o investimento do PAC [o prejuízo financeiro]”, declarou Alho. Na semana passada, Ribeiro afirmou que a não aprovação dos dois projetos deixaria a cidade fora de projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o que foi negado pela assessoria de imprensa do Ministério das Cidades. Segundo a assessoria do Ministério, a não atualização do Plano Diretor não é empecilho para a aprovação de projetos.
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O prefeito José Joaquim Ribeiro (PSC) disse agora há pouco, na saída da reunião com o presidente da Câmara Gérson Araújo (PSDB), que se os dois projetos complementares ao plano diretor – uso e ocupação do solo ou zoneamento e sistema viário...
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DEMORA NA APROVAÇÃO DO ZONEAMENTO DEIXA R$ 2,8 BILHÕES EM INVESTIMENTOS PARADOS
A demora em aprovar a nova lei de uso e ocupação do solo (zoneamento) – uma das duas leis complementares ao Plano Diretor que ainda não foram votadas pela Câmara, junto com o Sistema Viário, está deixando parados investimentos estimados em R$ 2,8 bilhões em projetos para a cidade. O cálculo é do presidente do Sinduscon Gérson Guariente. Segundo ele, são projetos para áreas que, juntas, somam 800 mil metros quadrados. Ele disse ainda que 35 indústrias aguardando a aprovação do zoneamento industrial para se instalar na cidade. Esses números justificam a cobrança do setor ao prefeito José Joaquim Ribeiro (PSC) pela aprovação dos dois projetos que faltam e que deveriam ter sido votados há quatro anos, ainda em 2008.
“Estávamos cobrando [o ex-prefeito] Barbosa Neto (PDT) e a mudança do prefeito não mudou o nível da nossa cobrança”, afirmou Guariente. Segundo ele, numa conversa com Ribeiro, o setor pediu para ele “olhar com atenção” para a atualização do Plano Diretor. O argumento é de que o atraso na aprovação gera insegurança jurídica e paralisa o setor, dificultando novos projetos e investimentos.
Luiz Guilherme Alho, do Secovi, declarou que a demora na atualização das leis gera “prejuízo no desenvolvimento” da cidade. “Só nas iniciativas de construção de investimento é muito mais que o investimento do PAC [o prejuízo financeiro]”, declarou Alho. Na semana passada, Ribeiro afirmou que a não aprovação dos dois projetos deixaria a cidade fora de projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o que foi negado pela assessoria de imprensa do Ministério das Cidades. Segundo a assessoria do Ministério, a não atualização do Plano Diretor não é empecilho para a aprovação de projetos.
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Enquanto a Lei de Uso Ocupação do Solo, uma das duas leis complementares ao Plano Diretor ainda não aprovadas, demora para chegar no Legislativo – o atraso já é de 5 anos –, vereadores e o próprio Poder Executivo têm se dedicado a retalhar...
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