Cinco novas maneiras de se ler jornal
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Cinco novas maneiras de se ler jornal


Curiosidade faz parte da virtú de todo bom repórter. Houve um tempo, inferior a uma geração, em que, além desta qualidade, ter um bom texto, noções de edição e boa formação ética e cultural eram requisitos que bastavam para iniciar a carreira. Testes para estágios e vagas em grandes empresas têm demonstrado que é preciso um pouco mais.

A boa notícia é que, com certa dose de curiosidade, é possível responder de modo satisfatório ao mercado atual. Creio que a vontade de aprender e experimentar coisas novas é condição para mergulhar na complexidade da midiasfera.

Para atender a essa complexidade, algumas escolas de jornalismo desenvolvem novas rotinas de aprendizagem, implementando velhas e novas fórmulas na formação do profissional.

Ler jornais, por exemplo, é uma fórmula antiga e, a meu ver, ainda obrigatória. Mas existem outros modos de ser ler jornais ou consumir notícias. São experiências úteis, simples e -melhor de tudo- baratas, encontradas em serviços disponibilizados pelos principais portais e sites de jornais on-line do país. Vamos a elas:

1) Feeds RSS
É a inversão do processo de busca por informações: ao invés do leitor ir à fonte, a fonte vai até ele, como se o leitor tivesse, no seu computador, uma sala de imprensa particular filtrando as notícias que chegam. É, aliás, um recurso imprescindível para acompanhar a atualização de dezenas de blogs e sites.

Nos portais, agências e jornais são oferecidos feeds por editorias (Esporte, Tecnologia, Política, etc), em que o leitor escolhe as informações que quer receber.

É muito fácil assinar um feed. É preciso antes criar uma conta gratuita em um serviço de leitor de feed, como o Google Reader. Depois, clicar no link identificado com um selo laranja ou as siglas RSS ou XML no site de preferência (estes serviços costumam vir na barra lateral esquerda da página). Por último, é só escolher as editorias e passar a receber atualizações diárias. Exemplos: G1, UOL, Estadão, BBC Brasil e Jornal do Brasil.

2) Newsletters
São boletins com as principais manchetes, recebidos por e-mail mediante um cadastro feito gratuitamente. Exemplos: UOL, G1, IG e BBC.

3) Alerta de notícias
As informações são recebidas em uma barra ou janela (widget) no desktop do computador e dispensa a abertura do browser (navegador). Permite também a personalização do pacote. É preciso ter uma configuração adequada ao aplicativo para fazer o download (veja tour virtual na Globo.com). Exemplos: G1 e Estadão.

4) Celular
Celular não é telefone. Esta é apenas uma de suas funcionalidades. Cada vez mais jornalistas produzirão conteúdo para serem acessados por dispositivos móveis, como celulares, PDAs, redes Wi-Fi e bluetooth (como o serviço que a BBC está testando) Portanto, é interessante começar a ver como funcionam.

As principais formas disponibilizadas na imprensa brasileira são:
Exemplos: Estadão, G1, Terra, JB Mobile e JB PDA.

5) Blogs
Também é possível acompanhar as notícias no próprio site ou blog do usuário, copiando e colando o código fornecido pelo portal. Exemplos: G1 e IG.

Boa semana (e leituras) a todos!



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