BAIXO CLERO
Comunicação

BAIXO CLERO


O nome do blog surgiu quase por acaso. No primeiro momento eu tinha pensado num nome mais solene, como “espaço público”, “Ágora”, “Acta diurna”, ou algo parecido. Fui tentando registrar, mas para todos esses nomes já havia registro no blogspot. Já cansado e num tom de ironia, tentei “baixo clero”, que acabou pegando. Sem querer, o nome caiu como uma luva, principalmente por causa do tema do blog, que é a política local.

A idéia de fazer um blog não era nova. Ainda em 2007 eu vinha conversando com colega, amigo e jornalista Ricardo Vilches, a possibilidade de fazer uma espécie de site em parceria. Em princípio seria um site de opinião: eu mais à esquerda e o Vilches mais à direita. Chegamos a conversar com o Délio César, que estava relançando o seu site, mas o custo da página acabou engavetando o projeto.

Entrei o ano de 2008 amadurecendo a idéia, principalmente com o advento da crise da Câmara. Só que o projeto começou a ganhar um perfil mais informativo que opinativo. É claro que opinião sempre entra, mas a prioridade aqui é notícia.

O raciocínio que me levou a criar o Baixo Clero foi o seguinte: o tempo que perdíamos na espera de depoimentos no Ministério Público (de três a quatro horas para mais), poderia ser melhor utilizado. Não que o bate-papo e as piadas dos colegas nesses plantões não seja legal. Mas pensei que tendo um laptop e acesso à internet, eu poderia antecipar as matérias e até informar pela internet. E até sobraria tempo para participar das animadas conversas que rolam entre jornalistas nesses plantões.

Um exemplo: no começo de junho, quando o ex-vereador Orlando Bonilha (sem partido) prestou dois dias de longos depoimentos ao Gaeco, o advogado Ronaldo Neves saiu um pouco da sala para descansar. Foi onde estavam os repórteres e respondeu a algumas perguntas. No final, ele disse que não havia grandes novidades, só que Bonilha havia dito que vereadores receberiam dinheiro para a TCGL para não fazer muito barulho sobre transporte coletivo. Como não é jornalista, Neves não saberia que aquela informação seria a manchete do dia seguinte. E eu, se tivesse um blog, já teria postado a informação por volta das 18 horas, me antecipando a todos os veículos.

Esse é o espírito do Baixo Clero. É a idéia de levar o jornalismo às últimas conseqüências – a frase não é minha, é do Paulo Briguet, da época do “Jornal da Casa”, editado pelo Sindicato dos Jornalistas por volta de 1999, 2000. Foi para isso que eu abri este blog.

Agora o blog é irreversível. Eu entro de férias em janeiro, mas volto em fevereiro com o mesmo espírito.



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