Comunicação
Os aprovados no concurso da saúde que estão aqui no prédio da Câmara se sentem duplamente lesados: primeiro por terem sido aprovados e por não conseguir assumir o cargo. E em segundo lugar, porque com as suspeitas que recaem sobre a (des)organização das provas, parte delas “clonadas”, esses profissionais se sentem atingidos pelas especulações de irregularidades. “Não é só pelos R$ 70, o problema é também a falta de respeito”, afirma Viviane Cristina Bolognini, uma das aprovadas no concurso para farmacêutico, referindo-se ao valor da inscrição. Ela afirmou que os concursados tiveram outros gastos financeiros além das inscrições, para, por exemplo, pagar curso preparatório, xerocar material para as provas, além de abdicar de férias pra estudar para o concurso. “Se não têm provas, não tem culpados, porque punir os inocentes”, completou.
De acordo com Welington Berbel, aprovado no concurso para educador físico, os profissionais aprovados têm uma plataforma com três pontos: primeiro eles defendem que o concurso poderia ter sido apenas suspenso para esperar o término das investigações do Ministério Público. Ele argumentou que a anulação caberia “depois, se comprovadas as irregularidades”.
O segundo ponto, em tom de questionamento é que “se não existem culpados, porque os inocentes foram punidos?” Eles defendem que as investigações não sejam deixadas de lado depois que a repercussão esfriar. “Que sejam identificados os responsáveis, tem que apurar e responsabilizar”, disse Berbel. O terceiro ponto questionado pelos aprovados é “quem pagará a realização do novo concurso”.
Ofendidos
Os profissionais se consideram atingidos pelo fato de seus nomes terem sido divulgado na lista de aprovados, junto com as suspeitas. “Dá a entender que se houve fraude, nós fomos beneficiados”, declarou Berbel. Segundo ele, outra declaração que ofendeu os profissionais partiu do prefeito Alexandre Kireeff (PSD). Ele disse que a realização do novo concurso garantiria “a contratação dos melhores”. “Quer dizer que nós não somos competentes”, declarou uma aprovada no concurso.
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"NÃO É SÓ PELOS R$ 70", DIZ APROVADA EM CONCURSO
Os aprovados no concurso da saúde que estão aqui no prédio da Câmara se sentem duplamente lesados: primeiro por terem sido aprovados e por não conseguir assumir o cargo. E em segundo lugar, porque com as suspeitas que recaem sobre a (des)organização das provas, parte delas “clonadas”, esses profissionais se sentem atingidos pelas especulações de irregularidades. “Não é só pelos R$ 70, o problema é também a falta de respeito”, afirma Viviane Cristina Bolognini, uma das aprovadas no concurso para farmacêutico, referindo-se ao valor da inscrição. Ela afirmou que os concursados tiveram outros gastos financeiros além das inscrições, para, por exemplo, pagar curso preparatório, xerocar material para as provas, além de abdicar de férias pra estudar para o concurso. “Se não têm provas, não tem culpados, porque punir os inocentes”, completou.
De acordo com Welington Berbel, aprovado no concurso para educador físico, os profissionais aprovados têm uma plataforma com três pontos: primeiro eles defendem que o concurso poderia ter sido apenas suspenso para esperar o término das investigações do Ministério Público. Ele argumentou que a anulação caberia “depois, se comprovadas as irregularidades”.
O segundo ponto, em tom de questionamento é que “se não existem culpados, porque os inocentes foram punidos?” Eles defendem que as investigações não sejam deixadas de lado depois que a repercussão esfriar. “Que sejam identificados os responsáveis, tem que apurar e responsabilizar”, disse Berbel. O terceiro ponto questionado pelos aprovados é “quem pagará a realização do novo concurso”.
Ofendidos
Os profissionais se consideram atingidos pelo fato de seus nomes terem sido divulgado na lista de aprovados, junto com as suspeitas. “Dá a entender que se houve fraude, nós fomos beneficiados”, declarou Berbel. Segundo ele, outra declaração que ofendeu os profissionais partiu do prefeito Alexandre Kireeff (PSD). Ele disse que a realização do novo concurso garantiria “a contratação dos melhores”. “Quer dizer que nós não somos competentes”, declarou uma aprovada no concurso.
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- "concurseiros" Aguardam DecisÃo Do Tj
Os aprovados no concurso cancelado pela Prefeitura foram ao Tribunal de Justiça para garantir que o Município não vá adiante com a convocação do novo concurso. O argumento é de que se aberto um novo processo, o direito que os aprovados discutem...
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