Comunicação
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: DE QUEM E PARA QUEM?
Entrevista recente de Anriette Esterhuysen, 3/6, permite desvendar um pouco o cipoal complexo constituído pelas distintas e conflitantes políticas de tecnologias da informação e de comunicação dos diversos países do mundo. Anriette discute os resultados da última Cúpula Mundial da Organização das Nações Unidas sobre a Sociedade de Informação, realizada em dezembro.
Não há acordo entre governos sobre como financiar a inclusão digital, aponta. No campo da internet, os grupos de defesa da privacidade e contra a censura têm grande embate contra o monitoramento e interferência das comunicações. Por exemplo, por meio das filtragem de conteúdos na web.
As organizações em prol do desenvolvimento sustentável fazem pressão pelo acesso universal e custos acessíveis à rede e à infra-estrutura de telecomunicações. Anriette também aponta a atual tendência das políticas adotatas de restringir as liberdades necessárias para utilizar as TICs em prol de maior justiça social e de desenvolvimento sustentável. Ou seja,permitir caminhar para “melhores espaços de ciberespaço cívico”.
Essas discussões evocam Castells e suas reflexões no sentido de que não há, de antemão, um rumo, uma tendência definida de que a internet e as novas plataformas digitais caminhe necessariamente no sentido de maior liberdade e eqüidade social e cultural. Este é um novo espaço e um novo campo de batalha. E a última Cúpula Mundial da Onu reflete tais dilemas.
Vale, por sinal, conferir o site do Observatório da Sociedade da Informação, organizado pela Unesco, e que traz informações, artigos e dados múltiplos. Esterhuysen é diretora-executiva da The Association for Progressive Communications, APC. No Brasil, a APC tem como associado a Rits.
- O Controle Da Internet E O Controle Dos Governos
Controlar a Internet. A “Governança da rede” em padrões internacionais; os debates sobre a continuidade do domínio americano sobre a administração da rede (por meio da Icann (Corporação da Internet para Nomes e Números Designados, em inglês);...
- Algumas Conclusões Do Seminário Alaic
Conforme prometido, somado ao meu habitual atraso, apresento a vocês as principais conclusões do Grupo de Discussão "Como democratizar a informação: novas mídias (internet e inclusão digital)". Tivemos o prazer de estabelecer debates de muito bom...
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No conflito EUA X Iraque temos visto a cobertura online de jornalistas ditos "encaixados", que permanecem no front de batalha em cima de tanques (e/ou trincheiras) e transmitem informações sobre o andamento das tropas, dizendo a cada instante a tomada...
- Pedido De Rede Sem Censura "rouba" A Cena Da Netmundial
Um pedido de uma rede sem censura roubou as cenas da NetMundial e da aprovação do Marco Civil no Brasil na última semana. No discurso da ativista de direitos humanos, a nigeriana Nnenna Nwakanma, a defesa do uso da internet para propagar a paz, e não...
- Tecnologia Da Informação E Sociedade: O Panorama Brasileiro
Produzido pela Câmara dos Deputados, o documento Tecnologia da Informação e Sociedade: O Panorama Brasileiro faz um amplo mapeamento das iniciativas pela inclusão digital, serviços de e-gov e informatização do serviço público no Brasil. Segundo...
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Essas discussões evocam Castells e suas reflexões no sentido de que não há, de antemão, um rumo, uma tendência definida de que a internet e as novas plataformas digitais caminhe necessariamente no sentido de maior liberdade e eqüidade social e cultural. Este é um novo espaço e um novo campo de batalha. E a última Cúpula Mundial da Onu reflete tais dilemas.
Vale, por sinal, conferir o site do Observatório da Sociedade da Informação, organizado pela Unesco, e que traz informações, artigos e dados múltiplos. Esterhuysen é diretora-executiva da The Association for Progressive Communications, APC. No Brasil, a APC tem como associado a Rits.
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