Comunicação
VEREADOR DEFENDE CRIAÇÃO DE ÁREA PARA A PROSTITUIÇÃO
O vereador Roberto Fu (PDT) está tentando resolver um problema de “zoneamento” que mexe com a mais antiga das profissões: a prostituição. Fu pretende discutir com a Prefeitura uma forma de afastar a prostituição de bairros residenciais, apartando-a da cidade. A ideia seria criar uma área na qual mulheres e travestis que se prostituem pudessem “fazer ponto” longe de bairros residenciais. A proposta foi apresentada no discurso de Fu durante o grande expediente, momento reservado aos discursos dos vereadores. A preocupação nasceu de queixas de moradores das imediações da avenida Leste-Oeste, que convidaram o pedetista a visitar o local ontem. O vereador adiantou que a solução do problema ocorreria pelo diálogo e não por meio de um projeto de lei.
“Eu não falo em criar um prostíbulo, mas em levar esse pessoal para um local tranquilo, que seja bom para eles [pessoas que se prostituam] e para os moradores [das imediações dos atuais pontos de prostituição]”, declarou Fu. O vereador disse não saber qual seria essa área nova, a qual seria encontrada em conversar com o Poder Executivo.
Ele entende que essa é também uma questão de segurança pública, pois tanto as pessoas que se prostituem quanto os moradores estariam sujeitos à violência. As prostitutas (e prostitutos), porque ficam expostas na rua. E os moradores porque a prostituição degrada a área na qual ela ocorre.
História
O que Fu pretende, criando uma área para prostituição apartada de bairros residenciais, já existiu em Londrina. O maior exemplo foi a Vila Matos, localizada nas proximidades da rodoviária até meados dos anos 1970. A existência de um território de prostituição é o tema do livro “Noites ilícitas: histórias e memórias da prostituição”, de autoria do professor Edson Holtz Leme, do Departamento de História da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O livro tem origem na dissertação de mestrado em História Social, que ele cursou na Unesp.
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