Comunicação
O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), confirmou ontem que há “possibilidade real” de cancelar todas as provas do concurso realizado há um mês para contratar servidores para a saúde pública. Kireeff, que estava em trânsito, vindo de uma viagem a Brasília, conversou com o JL por telefone enquanto esperava a conexão para regressar a Londrina. Ele disse que a decisão será tomada numa reunião que deve acontecer hoje, com o secretário de Saúde, Francisco Eugênio e o procurador, Zulmar Fachin. Conforme o prefeito, a reunião só não aconteceu ontem porque ele tinha uma agenda em Brasília, no Ministério das Cidades, onde foi tratar do empréstimo de R$ 174 milhões para obras viárias, que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O assunto é tratado com cautela e gravidade pela administração municipal.
Além da possibilidade admitida pelo chefe do Executivo, há uma recomendação feita pela promotora de Defesa do Patrimônio Público, Sandra Koch, para que o concurso seja cancelado. A reportagem não conseguiu fazer contato com ela ontem à tarde. Kireeff disse ontem que pediu “um conjunto de informações” sobre o assunto e que essas informações “criam essa possibilidade”. “O conjunto de informações que conseguimos internamente e de outras fontes, podem caminhar nesse sentido [do cancelamento total]”, completou o prefeito. Até aqui o concurso teve duas das 17 provas canceladas, a de enfermeiro auditor e a de fisioterapeuta. A primeira prova teve 26 das 35 questões plagiadas e foi a primeira a ser cancelada, poucos dias depois da realização do concurso, assim que vieram à tona as primeiras denúncias de plágio. A segunda prova teve 8 das 35 questões plagiadas, mais de 20%, mas a Secretaria de Saúde relutou em cancelar, o que só aconteceu na semana passada, quando foi divulgado o resultado do concurso.
Um dos motivos que podem levar ao cancelamento geral, segundo comentários internos da administração é de que “tem surgido alguns aspectos novos” sobre problemas que teriam ocorrido no concurso. Esses “aspectos novos” começaram a surgir “três ou quatro dias depois” das provas, segundo informou um servidor.
O JL tentou falar a tarde inteira com o secretário de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, mas ele não atendeu os telefonemas. Uma das ligações foi atendida por uma assessora do secretário atendeu a ligação e disse que ele estaria em reunião. O procurador do Município, Zulmar Fachin, não quis comentar o assunto.
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SAÚDE: CONCURSO "DONA ARMÊNIA" ESTÁ PERTO DA "CHÓN"
O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), confirmou ontem que há “possibilidade real” de cancelar todas as provas do concurso realizado há um mês para contratar servidores para a saúde pública. Kireeff, que estava em trânsito, vindo de uma viagem a Brasília, conversou com o JL por telefone enquanto esperava a conexão para regressar a Londrina. Ele disse que a decisão será tomada numa reunião que deve acontecer hoje, com o secretário de Saúde, Francisco Eugênio e o procurador, Zulmar Fachin. Conforme o prefeito, a reunião só não aconteceu ontem porque ele tinha uma agenda em Brasília, no Ministério das Cidades, onde foi tratar do empréstimo de R$ 174 milhões para obras viárias, que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O assunto é tratado com cautela e gravidade pela administração municipal.
Além da possibilidade admitida pelo chefe do Executivo, há uma recomendação feita pela promotora de Defesa do Patrimônio Público, Sandra Koch, para que o concurso seja cancelado. A reportagem não conseguiu fazer contato com ela ontem à tarde. Kireeff disse ontem que pediu “um conjunto de informações” sobre o assunto e que essas informações “criam essa possibilidade”. “O conjunto de informações que conseguimos internamente e de outras fontes, podem caminhar nesse sentido [do cancelamento total]”, completou o prefeito. Até aqui o concurso teve duas das 17 provas canceladas, a de enfermeiro auditor e a de fisioterapeuta. A primeira prova teve 26 das 35 questões plagiadas e foi a primeira a ser cancelada, poucos dias depois da realização do concurso, assim que vieram à tona as primeiras denúncias de plágio. A segunda prova teve 8 das 35 questões plagiadas, mais de 20%, mas a Secretaria de Saúde relutou em cancelar, o que só aconteceu na semana passada, quando foi divulgado o resultado do concurso.
Um dos motivos que podem levar ao cancelamento geral, segundo comentários internos da administração é de que “tem surgido alguns aspectos novos” sobre problemas que teriam ocorrido no concurso. Esses “aspectos novos” começaram a surgir “três ou quatro dias depois” das provas, segundo informou um servidor.
O JL tentou falar a tarde inteira com o secretário de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, mas ele não atendeu os telefonemas. Uma das ligações foi atendida por uma assessora do secretário atendeu a ligação e disse que ele estaria em reunião. O procurador do Município, Zulmar Fachin, não quis comentar o assunto.
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