Comunicação
Antes da guinada do PT para o centro, nos tempos em que o petismo ainda assustava o capital, o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi batizado por Leonel Brizola - um grande criador de apelidos, que rotulou Fernando Collor de Mello de "Filhote" ou "Playboy" da ditadura - como um "Sapo Barbudo".
Não sei se foi o "Velho Briza" - como diz um primo meu que é brizolista - que criou a expressão, mas foi ele que a imortalizou. Muito embora, naquela eleição de 1989 a direita tivesse medo de um "monstro" chamado "Brizula", mistura de Brizola com Lula.
O fato é que o apelido pegou, tanto que o Sapo foi parar no título do livro do jornalista Paulo Markun, "O sapo e o Príncipe", no qual ele conta a história dos encontros e desencontros políticos dos últimos dois presidentes brasileiros, Fernando Henrique Cardoso e Lula, desde o tempo em que os dois estiveram próximos politicamente, no final dos anos 70 e da ditadura militar - a foto da capa mostra os dois entregando jornais da campanha de FHC ao Senado por São Paulo, salvo engano, em 1978.
Devaneios à parte, o fato é que a partir de segunda-feira o presidente brasileiro sofrerá o fenômeno que os norte-americanos chamam de "lame duck" ou "pato manco". É o que acontece quando um presidente cumpre seus meses finais de mandato, depois de o seu sucessor ter sido eleito. É o momento em que o presidente em final de mandato perde poder – e o cafezinho passa a ser servido frio. As atenções se voltam para o novo presidente e o velho passa a ter menor importância.
É o que acontecerá a partir de segunda-feira, quando teremos o Pato Manco Barbudo. Será um “lame duck” com mais de 80% de aprovação, mas nem por isso deixa de ser um lame duck. Vamos ver como será o seu comportamento.
- "questÃo De Honra"
O presdente da Câmara, Gérson Araújo (PSDB), disse ontem que aprovar a lei de zoneamento neste ano é "uma questão de honra" para os vereadores. O problema é torear todos os interesses empresariais que existem por trás da lei de zoneamento, o risco...
- Como Londrina Votou
Reproduzo aqui quadro de reportagem publicada na edição de ontem do JL, sobre como Londrina votou nas eleições presidenciais desde 1989. Alguns dados interessantes: 1 - Nas seis eleições presidenciais disputadas desde a redemocratização, candidatos...
- Nunca Antes...
Figura política que emergiu de um dos principais movimentos sociais que colaboraram para o enfraquecimento da ditadura militar, as greves de metalúrgicos no ABC paulista, no final da década de 1970, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não...
- Na Fala Inicial, Osmar Cola Em Lula
Na fala inicial, Osmar Dias (PDT) sai em defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – estratégia que tem adotado na campanha. “Existem dois projetos bem distintos. Um liderado pelo Lula que implantou uma política que praticamente...
- MemÓria
Agora que o presidente Lula sai em defesa do presidente do Senado, José Sarney, lembro de um passado não muito remoto, no final da década de 1980. Na Assembleia Nacional Constituinte, o PT fechou com a tese do presidencialismo, colaborando para barrar...
Comunicação
O PATO MANCO BARBUDO
Antes da guinada do PT para o centro, nos tempos em que o petismo ainda assustava o capital, o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi batizado por Leonel Brizola - um grande criador de apelidos, que rotulou Fernando Collor de Mello de "Filhote" ou "Playboy" da ditadura - como um "Sapo Barbudo".
Não sei se foi o "Velho Briza" - como diz um primo meu que é brizolista - que criou a expressão, mas foi ele que a imortalizou. Muito embora, naquela eleição de 1989 a direita tivesse medo de um "monstro" chamado "Brizula", mistura de Brizola com Lula.
O fato é que o apelido pegou, tanto que o Sapo foi parar no título do livro do jornalista Paulo Markun, "O sapo e o Príncipe", no qual ele conta a história dos encontros e desencontros políticos dos últimos dois presidentes brasileiros, Fernando Henrique Cardoso e Lula, desde o tempo em que os dois estiveram próximos politicamente, no final dos anos 70 e da ditadura militar - a foto da capa mostra os dois entregando jornais da campanha de FHC ao Senado por São Paulo, salvo engano, em 1978.
Devaneios à parte, o fato é que a partir de segunda-feira o presidente brasileiro sofrerá o fenômeno que os norte-americanos chamam de "lame duck" ou "pato manco". É o que acontece quando um presidente cumpre seus meses finais de mandato, depois de o seu sucessor ter sido eleito. É o momento em que o presidente em final de mandato perde poder – e o cafezinho passa a ser servido frio. As atenções se voltam para o novo presidente e o velho passa a ter menor importância.
É o que acontecerá a partir de segunda-feira, quando teremos o Pato Manco Barbudo. Será um “lame duck” com mais de 80% de aprovação, mas nem por isso deixa de ser um lame duck. Vamos ver como será o seu comportamento.
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- "questÃo De Honra"
O presdente da Câmara, Gérson Araújo (PSDB), disse ontem que aprovar a lei de zoneamento neste ano é "uma questão de honra" para os vereadores. O problema é torear todos os interesses empresariais que existem por trás da lei de zoneamento, o risco...
- Como Londrina Votou
Reproduzo aqui quadro de reportagem publicada na edição de ontem do JL, sobre como Londrina votou nas eleições presidenciais desde 1989. Alguns dados interessantes: 1 - Nas seis eleições presidenciais disputadas desde a redemocratização, candidatos...
- Nunca Antes...
Figura política que emergiu de um dos principais movimentos sociais que colaboraram para o enfraquecimento da ditadura militar, as greves de metalúrgicos no ABC paulista, no final da década de 1970, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não...
- Na Fala Inicial, Osmar Cola Em Lula
Na fala inicial, Osmar Dias (PDT) sai em defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – estratégia que tem adotado na campanha. “Existem dois projetos bem distintos. Um liderado pelo Lula que implantou uma política que praticamente...
- MemÓria
Agora que o presidente Lula sai em defesa do presidente do Senado, José Sarney, lembro de um passado não muito remoto, no final da década de 1980. Na Assembleia Nacional Constituinte, o PT fechou com a tese do presidencialismo, colaborando para barrar...