ZONEAMENTO É "ROÇADO DE ESCÂNDALOS" EM LONDRINA
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ZONEAMENTO É "ROÇADO DE ESCÂNDALOS" EM LONDRINA


O zoneamento da cidade, que nos últimos anos foi transformado em colcha de retalhos por Legislativo e Executivo, tem sido objeto de polêmicas nos últimos anos. Mudanças pontuais de zoneamento feitas pela Câmara, na Legislatura 2005-2008, viraram caso de polícia. O ex-vereador Orlando Bonilha, que presidiu a Casa em parte daquela Legislatura, admitiu, em 2008, ter cobrado de empresários para mudar o zoneamento de um imóvel, perto da avenida Castelo Branco, onde hoje funciona uma choperia. O imóvel tinha zoneamento residencial e foi transformado em comercial. Bonilha e outros quatro vereadores dessa época foram afastados da Câmara por decisão judicial.

O atraso na aprovação da nova lei de zoneamento, que se arrasta até aqui também foi pivô de escândalo: no final do ano passado a Câmara arquivou o projeto de lei encaminhado pelo Poder Executivo com a nova lei. O motivo: a direção do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) admitiu que o texto enviado ao Legislativo continha itens que não foram aprovados nas conferências que, em tese, deveriam embasar a nova lei.

O resultado foi o arquivamento da lei e o reinício do processo, com a atual administração recuperando as gravações que estavam guardadas na Caixa Econômica Federal (CEF) para refazer o projeto. Esse, por sinal, é o motivo que justifica a dose de cautela adotada pelo prefeito Alexandre Kireeff (PSD) com a questão e a demora no envio do texto à Câmara.

O episódio mais recente de mudança de zoneamento não foi exatamente um escândalo, mas quase abriu uma crise entre Executivo e Legislativo ou entre Kireeeff e o seu procurador, Zulmar Fachin. Trata-se da “Lei Angeloni”, que mudou um trecho da rua Ulrico Zuinglio, na Gleba Palhano, permitindo a instalação da rede de supermercados catarinense no bairro. Moradores protestaram contra a mudança. Mesmo em meio à polêmica, o projeto foi aprovado. Diante do parecer da Procuradoria indicando veto, Kireeff optou pelo decurso de prazo – nem sancionou, nem vetou – e deixou que a Câmara promulgasse a “Lei Angeloni”. Foi o primeiro desgaste do atual prefeito.



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