UM ANO DEPOIS, MAIORIA DOS RÉUS VOLTOU PARA O SETOR PRIVADO; CARDOSO NÃO FOI REELEITO
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UM ANO DEPOIS, MAIORIA DOS RÉUS VOLTOU PARA O SETOR PRIVADO; CARDOSO NÃO FOI REELEITO


Dos seis réus na ação penal sobre a denúncia de compra de votos, cinco estão atualmente na iniciativa privada. O único que segue no setor público é o ex-vereador Eloir Valença, que é professor numa escola estadual. Todos negam envolvimento nas acusações. Maurício Carneiro, que defende o ex-secretário Rogério Lopes Ortega, disse que “não existe nenhum prova com relação” ao seu cliente. “Ele foi preso porque foi procurado pelo Ludovico Bonato para almoçar”, afirmou o advogado. Conforme Carneiro, no depoimento, o ex-vereador Amauri Cardoso (PSDB) diz que Ortega, o ex-diretor da Sercomtel, Alysson Carvalho e o ex-presidente da Sercomtel, Roberto Coutinho “nunca procuraram ele e nunca ofereceram nenhum tipo de vantagem”.

Segundo Carneiro, a “falta de provas” contra esses três réus os levaria à absolvição e descaracterizaria a denúncia por “formação de quadrilha”, abrandando a pena. Carneiro pode assumir em breve a defesa do ex-secretário Marco Cito, que o procurou para falar do assunto. Mas por enquanto não está formalizada a contratação. O advogado de Bonato não atendeu o telefone. Os telefones de Coutinho, Carvalho e do ex-vereador Eloir Valença estavam desligados.

Amauri Cardoso, que tentou a reeleição no ano passado, obteve 2.638 votos, mas ficou na suplência na chapa de vereadores do PSDB. Ele acredita que o principal resultado político da denúncia de tentativa de suborno foi uma mudança no cenário político local. “Se não fosse por aquilo, o prefeito hoje seria outro”, declarou o ex-vereador, que voltou a ser diretor de escola municipal – ele é professor do município há mais de 20 anos. Ele lamentou não ter sido reeleito para a Câmara e avalia que fez uma campanha barata (R$ 14 mil), o que dificultou a reeleição.

“Eu parti do principio de que se essa sociedade viu que eu me posicionei como eu acredito que ela esperava que todos os vereadores fizessem, todos estavam vendo e eu não precisaria fazer muita campanha, nem gastar muito dinheiro na campanha”, declarou. Cardoso denunciou recentemente ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que recebeu ameaças por telefone. “Uma voz masculina falou que sabia que eu não sei o que é ter sido preso e que sabe onde trabalho, toda a minha rotina, onde meus filhos estudam e onde a minha esposa trabalha e que vou pagar pelo que eu fiz”, relatou. Quando ele perguntou quem estava falando, a ligação foi encerrada.



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