SOBRE AS NOTAS
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SOBRE AS NOTAS


As notas do Metrolon e do Sinttrol, ambas encaminhadas hoje à redação do JL, merecem algumas considerações:

Primeiro o Sinttrol.

A entidade costuma tratar o debate sobre o transporte coletivo como se fosse uma questão privada e que não merece passar pelo crivo da sociedade, que no fim das contas, é quem financia o sistema – ainda mais se considerarmos que o serviço é subsidiado pela Prefeitura de Londrina.

Essa pretensão aparece em trechos do “direito de resposta” elaborado pelo Sinttrol. “Por iniciativa de um vereador a tarifa foi anulada judicialmente, alguns “ZÉ MANÉ” da política participaram da CEI – Comissão Especial de Investigação que muitos usaram para ‘surfar’. A polêmica se prolongou por vários meses. Os cálculos da CEI não computava nos custos os cobradores, e queriam introduzir microônibus de terceira no sistema, inseguros aos usuários. Queriam precarizar ainda mais o serviço!”, diz a resposta do Sindicato.

O desrespeito aos vereadores, tratados como “Zé Mané” pelo sindicato, demonstra que na visão da entidade, esse debate não é para todos. “Na véspera da posse do Barbosa (30/04/2009), fizemos um único pedido (despolitizar essa questão), mas não foi essa a decisão do prefeito [...]”, diz outro trecho da nota do Sinttrol. Mas a questão do transporte coletivo é política e deve ser tratada de tal forma, pois afeta a vida de uma cidade inteira. Não pode ser tratada como questão privada.

Além de demonstrar autoritarismo, essa postura ajuda a explicar a falta de credibilidade do Sinttrol, que sempre se esforça para tentar convencer que sua forma de atuação atende às necessidades e aos anseios dos seus representados.

Já no que diz respeito à nota do Metrolon, não vou me alongar na resposta. Basta ver as reportagens nas quais se lembra que a política de suprimir cargos de cobradores em algumas linhas e horários para ver que o debate sobre a precarização é feito em Londrina e não é de hoje. A qualidade do transporte coletivo é ruim. Tanto que quem pode, foge dos ônibus, opta por outros meios de transporte, ainda que tenham que enfrentar engarrafamentos e outros dissabores.

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