Público.pt reabre acesso gratuito à edição impressa
Comunicação

Público.pt reabre acesso gratuito à edição impressa



O jornal português Público mudou de cara e de atitude. Mais de atitude do que de cara. A reforma gráfica na página web de fato é bem sutil, quase não se percebe quais mudanças foram efetuadas (permanecem as mesmas três colunas, as mesmas cores, o mesmo tipo de fonte... ). A maior alteração é mesmo relativamente à atitude com o seu público assinante e não-assinante. O jornal voltou a dar acesso gratuito à edição impressa disponível na Internet (em formato HTML), e isso 19 meses depois de ter sido limitado o acesso apenas a assinantes. A abertura entretanto não é total: ficam de fora desta versão gratuita as colunas e artigos de opinião, os suplementos, as revistas e os editoriais. Neste vai-e-vem de estratégias online/offline para capturar e manter leitores, surgem mais novidades. Listamos abaixo as mais importantes:

» Jornal em PDF - A edição do jornal em PDF, chamada de Público Digital, está agora com uma navegação muito mais simples. O leitor clica na matéria em PDF e tem acesso ao texto em formato simples HTML. As fotos também podem ser ampliadas e recortadas. Há, ainda, todas aquelas opções de imprimir, guardar etc. O Público Digital está muito parecido com o modelo de PDF do Estadão. Este PDF do Público permanece restrito aos assinantes do jornal papel e aos assinantes "web" (que vão continuar a pagar 50 € por ano para ter acesso ao jornal digitalizado).

» Arquivo - A base de dados aumentou. Os leitores registrados podem agora pesquisar qualquer texto do "Última Hora" desde o dia 1 de Março de 1999, ano do nascimento do serviço. Os textos da edição impressa vão estar disponíveis desde 8 de Janeiro de 2005 e apenas para assinantes . Quem não for assinante poderá ter acesso aos títulos das matérias. Para ler o texto na íntegra, não sendo assinante, deve pagar 1 € por cada.

» Comentários - Os comentários feitos por assinantes terão publicação automática. O jornal não explica ao certo se os comentários de não-assinantes serão permitidos e/ou filtrados. Já percebi, pela navegação de hoje, que nem todas as matérias permitem comentários.

» Boletins informativos - Para além das
newsletters já disponibilizadas, o jornal lança a partir de hoje os boletins da revista de imprensa, das notícias da primeira página do jornal, dos suplementos e ainda de negócios e bolsa. O serviço é aberto a todos, mas somente os assinantes podem subscrever aos boletins que trazem os editoriais e os artigos de opinião dos cronistas horas antes do jornal impresso estar nas bancas.

» Novo canal de economia - Hoje também foi lançado um novo canal de economia, está
aqui.

» Alertas PÚBLICO - Coisa que já existe nos sites da BBC, Financial Times e The Guardian. Baseia-se num software instalado no computador do leitor e que, em curtos intervalos de tempo, dispara em seu desktop alguns títulos de notícias (o critério é temático e definido pelo usuário).

O que já falamos sobre o Público no Intermezzo:
» "Público", no ciberespaço desde 1995
»
Reformas no Público e Estadão
»
Público: Mais um que se fecha



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