Comunicação
Para o professor universitário Mário Sérgio Lepre, mestre em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), “há um hiato entre a prática política e o que seria o mínimo de coerência dos partidos”. Na avaliação de Lepre, que em 2000 lançou o livro “Caos partidário paranaense”, que fala sobre as incoerências dos partidos, o quadro partidário piorou com relação ao cenário analisado pelo seu trabalho. “Tem que contar que nesse ínterim tivemos a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir a troca de legenda, há decisões jurídicas no sentido de tentar coibir a falta de lógica no sistema partidário e mesmo depois disso continuamos com um sistema estranho e ininteligível para o eleitor”, avalia o professor.
Lepre avalia que o sistema partidário piorou bastante depois que o PT chegou à presidência da República, com Lula. Segundo ele, a estratégia petista de lançar candidatos próprios e chapas puras, “dava a entender que talvez tivesse um caminho mais razoável para o sistema partidário”. Mas uma vez no poder, o petismo aderiu ao pragmatismo: “quando eles entraram desabou de vez. O governo petista fez a mesma coisa que os outros. Começaram a distribuir nacos de poder dentro do Estado”, analisa.
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PRESIDÊNCIA DO PT PIOROU SISTEMA PARTIDÁRIO, DIZ CIENTISTA POLÍTICO
Para o professor universitário Mário Sérgio Lepre, mestre em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), “há um hiato entre a prática política e o que seria o mínimo de coerência dos partidos”. Na avaliação de Lepre, que em 2000 lançou o livro “Caos partidário paranaense”, que fala sobre as incoerências dos partidos, o quadro partidário piorou com relação ao cenário analisado pelo seu trabalho. “Tem que contar que nesse ínterim tivemos a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir a troca de legenda, há decisões jurídicas no sentido de tentar coibir a falta de lógica no sistema partidário e mesmo depois disso continuamos com um sistema estranho e ininteligível para o eleitor”, avalia o professor.
Lepre avalia que o sistema partidário piorou bastante depois que o PT chegou à presidência da República, com Lula. Segundo ele, a estratégia petista de lançar candidatos próprios e chapas puras, “dava a entender que talvez tivesse um caminho mais razoável para o sistema partidário”. Mas uma vez no poder, o petismo aderiu ao pragmatismo: “quando eles entraram desabou de vez. O governo petista fez a mesma coisa que os outros. Começaram a distribuir nacos de poder dentro do Estado”, analisa.
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O candidato do PSD, Alexandre Kireeff, disse ontem que sua posição de não aceitar alianças nesse segundo turno é “prepotência“, mas uma tentativa de “manter independência e a possibilidade de realmente governar com uma gestão técnica, sem...
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Luiz Felipe Bergman (PSol) pergunta para o candidato Beto Richa (PSDB) sobre saúde – tema sorteado pela organização do debate. Gostaria de pedir ao candidato Beto que fale do tema. Richa diz que “a saúde está precária”. Acusa a atual gestão...
- O ObservatÓrio E Os Partidos
O Observatório de Londrina não aceitará pessoas filiadas a partidos políticos nos seus quadros. Isso para fugir da possibilidade de partidarização do movimento, o que poderia comprometer sua legitimidade. Não que o discurso político-partidário...
- Cpi? Que Cpi?
Reportagem publicada ontem no jornal Folha de S.Paulo mostra que nem oposição, nem governo querem saber de abrir uma CPI sobre a construtora Camargo Corrêa e sua relação com os políticos, o escândalo da vez. E isso porque simplesmente ela atingiria...
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A maioria dos dirigentes partidários do estado declararam ao jornal A Gazeta que são contra a verticalização. O presidente do PSB estadual, dep. Renato Casagrande, destacou que a regra é só um "faz-de-conta", pois "o partido que não tem coligação...