Palmas e Bordoadas: no Sol
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Palmas e Bordoadas: no Sol


A edição de hoje do Sol folheia-se em cinco minutos. Não se pára em nenhum apeadeiro porque não aparece nada verdadeiramente estimulante para ler. No caderno principal, não há 'notícias duras'. Temos o bom velho estilo herdado do Expresso: mexericos políticos de alto nível. Pouco mais. A investigação "a sério" prometida pelo director? Nada. É quase tudo requentado, já visto.

Os colunistas desencorajam. São "cromos" gastos de tanta exposição mediática. A Tabu parece ser dirigida por Margarida Rebelo Pinto, também ela ilustre colunista da casa. Revista frívola. Lux. De Caras. Inenarrável aquela novela dos bastidores da saída de José António Saraiva do semanário de Pinto Balsemão. Por este andar, o Sol arrisca-se a brilhar por pouco tempo. A bem do pluralismo, gostava imenso de me enganar neste pessimista cálculo de risco.




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