OPINIÃO BAIXO CLERO - PEDE PRA SAIR, JUTSTUS
Comunicação

OPINIÃO BAIXO CLERO - PEDE PRA SAIR, JUTSTUS


A manchete da edição de hoje do jornal Gazeta do Povo, mostra que a queda do antigo diretor geral, Abib Miguel, o “Bibinho” é muito pouco para que a Assembleia Legislativa se transforme no reino da transparência. “AL manterá diários às escuras por mais 60 dias”, diz a manchete do jornal de Curitiba, responsável por uma série de reportagens que mostra atos secretos que transformaram a AL (a “casa do povo do Paraná”, como gostam de dizer alguns deputados, sem, no entanto, levar a sério o próprio discurso) numa ação entre amigos.

Na reportagem, reaparece o presidente Nelson Justus (DEM) prometendo a “transparência” – que nada mais é do que uma obrigação prevista na Constituição de 1988 – como um avanço da sua gestão, mas que sua execução será lenta, gradual e segura, como fizeram os militares na chamada “distensão”, nos estertores do regime inaugurado com a quartelada de 1º de abril de 1964. Justus, que aliás, deu entrevista para a Gazeta e a RPC TV na última sexta-feira: falou, falou e não disse nada. Nem conseguiu responder onde estavam lotadas as agricultoras que eram usadas como “laranjas” para o pagamento de salários.

Isso mostra que sem a saída de todos os membros da atual Mesa da AL e em particular do seu presidente, a prometida transparência jamais acontecerá, já que sem vontade política, não haverá uma mudança significativa de comportamento. A saída de Justus e de seus colegas de Mesa é o melhor que poderia acontecer para o Paraná neste momento. A segunda parte da “reforma” ficaria para outubro, nas urnas, com a não renovação dos que tratam a AL como uma sociedade secreta.

Por fim, falta perguntar onde está o Ministério Público, que até hoje nada fez para combater a falta de transparência na Assembleia Legislativa – objeto de reportagens há mais de um ano. Afinal, o fato da omissão dos atos da Casa, por si só, já deveria ser motivo de ações por improbidade administrativa, já que a Constituição é clara no que diz respeito à transparência dos atos do poder público.



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