Comunicação
Por problemas de espaço, as entrevistas "ping-pong" - no jargão jornalístico designa perguntas e respostas - não saem na íntegra no jornal impresso. E é normal que seja assim, pois nem tudo que é dito é tão relevante a ponto de ser levado a público, daí a necessidade de edição. Mas posto aqui a entrevista com o prefeito eleito Alexandre Kireeff (PSD), publicada - reduzida - na edição impressa do JL e já postada na íntegra, no JL on line.
JL – Isso não tira o mérito da sua vitória, mas nessa eleição ficou forte o voto contra o belinatismo.
Alexandre Kireeff – Eu acredito que a eleição tem mais componentes do que apenas isso. Ela tem também um viés de mudança muito forte. Uma manifestação de de indignação não apenas como um eventual histórico do belinatismo, mas contra um processo político que vem se deteriorando ao longo do tempo. Acho que é mais do que um voto de protesto contra o belinatismo, é um voto de adesão à mudança. Eu acredito muito nisso.
JL – O senhor já desceu do palanque, está com um discurso mais conciliador.
Kireeff – É exatamente o mesmo discurso, o que acontece é que eu estou mantendo a minha posição de propor um governo em torno de projeto de governo. JL – O que eu quero dizer é que o senhor agora tem que conversar com a sociedade, discutir com outras forças políticas. Kireeff – Eu nunca abri mão de conversar, o que eu não queria era vincular qualquer tipo de conversa com o processo eleitoral e mais do que isso, vincular o processo eleitoral com a gestão. Isso é importante deixar bem claro, eu mantenho essa linha sim. Agora, cada coisa no seu momento. Sempre que me questionavam a respeito de governabilidade, eu sempre afirmei que primeiro era fundamental primeiro disputar as eleições e vencê-las. E agora chegou a hora de fazer a transição e começar a governar.
JL – Agora além dessa fala, que outro gesto o senhor pretende fazer no sentido de abrir o diálogo. Por exemplo, visitar a Câmara...
Kireeff – A Câmara eleita é diferente da Câmara que ainda está trabalhando, é um outro grupo de vereadores. Mas durante o processo de transição administrativa nós vamos conversar com os vereadores eleitos com muita naturalidade, até para tranquilizar a todos com relação ao nosso projeto de governar em função dos projetos.
JL – O senhor falou, no último debate, na RPCTV, de um projeto de ajuda ao setor privado da medicina, isso num país no qual a saúde pública vive em crise. O que é essa proposta?
Kireeff – Na lei de incentivo à indústria existe a possibilidade de haver também o incentivo aos serviços. Dentro desse marco regulatório, Londrina que é um ponto de referência da medicina especializada nos mais variados setores, como na cardiologia, da área renal, da área de cirurgia plástica. Isso também faz parte da matriz econômica do município. A possibilidade de criar e não apenas na saúde, mas em outras áreas dos serviços também os benefícios já previsto em lei é que se encaixa o Jardim da Saúde.
JL – Isso daria retorno em fortalecimento do setor e em impostos?
Kireeff – Exatamente: retorno em imposto e o estímulo ao desenvolvimento e a consolidação de Londrina também como referência da medicina privada, porque é mesmo [referência]. E diversificando a matriz econômica do município e de uma certa forma colaborando com o desafogamento da saúde pública.
JL – Pela sua fala isso não se dá à guisa de resolver o problema da saúde pública?
Kireeff – Não é totalmente dissociado. A saúde publica é outra coisa, é prioridade absoluta, é o Estado garantido os serviços, financiando, subsidiando, atuando na plenitude. Realmente elas são dissociadas.
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A vereadora Lenir de Assis (PT) fez um pronunciamento agora há pouco no plenário da Câmara, avaliando as eleições. Ela disse que a decisão do eleitor de votar contra o belinatismo e o barbosismo – uma costela do belinatismo – representou um...
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Um rescaldo do debate: o confronto foi tranquilo na maior parte do tempo, com Marcelo Belinati (PP) tentando enganchar alguma pegadinha em Alexandre Kireeff (PSD). Não conseguiu, até entrar na história dos bairros, questionando o adversário sobre...
- SaÚde
Começa o último e derradeiro bloco do último e derradeiro debate. Faltam pouco mais de 32 horas para o começo da votação. Kireeff começa o bloco questionando Marcelo sobre a saúde, que é o maior problema para a cidade. Diz que seu projeto é...
- Segundo Round: A SaÚde PÚblica
No segundo bloco, por ordem determinada em sorteio, Marcelo Belinati (PP) pergunta a Alexandre Kireeff (PSD) sobre saúde. Ele lembra que apesar de Londrina ser um centro avançado de medicina, a situação do setor é problemática. Kireeff responde...
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No segundo bloco, por ordem determinada em sorteio, Marcelo Belinati (PP) pergunta a Alexandre Kireeff (PSD) sobre saúde. Ele lembra que apesar de Londrina ser um centro avançado de medicina, a situação do setor é problemática. Kireeff responde...
Comunicação
ENTREVISTA COM KIREEFF
Por problemas de espaço, as entrevistas "ping-pong" - no jargão jornalístico designa perguntas e respostas - não saem na íntegra no jornal impresso. E é normal que seja assim, pois nem tudo que é dito é tão relevante a ponto de ser levado a público, daí a necessidade de edição. Mas posto aqui a entrevista com o prefeito eleito Alexandre Kireeff (PSD), publicada - reduzida - na edição impressa do JL e já postada na íntegra, no JL on line.
JL – Isso não tira o mérito da sua vitória, mas nessa eleição ficou forte o voto contra o belinatismo.
Alexandre Kireeff – Eu acredito que a eleição tem mais componentes do que apenas isso. Ela tem também um viés de mudança muito forte. Uma manifestação de de indignação não apenas como um eventual histórico do belinatismo, mas contra um processo político que vem se deteriorando ao longo do tempo. Acho que é mais do que um voto de protesto contra o belinatismo, é um voto de adesão à mudança. Eu acredito muito nisso.
JL – O senhor já desceu do palanque, está com um discurso mais conciliador.
Kireeff – É exatamente o mesmo discurso, o que acontece é que eu estou mantendo a minha posição de propor um governo em torno de projeto de governo. JL – O que eu quero dizer é que o senhor agora tem que conversar com a sociedade, discutir com outras forças políticas. Kireeff – Eu nunca abri mão de conversar, o que eu não queria era vincular qualquer tipo de conversa com o processo eleitoral e mais do que isso, vincular o processo eleitoral com a gestão. Isso é importante deixar bem claro, eu mantenho essa linha sim. Agora, cada coisa no seu momento. Sempre que me questionavam a respeito de governabilidade, eu sempre afirmei que primeiro era fundamental primeiro disputar as eleições e vencê-las. E agora chegou a hora de fazer a transição e começar a governar.
JL – Agora além dessa fala, que outro gesto o senhor pretende fazer no sentido de abrir o diálogo. Por exemplo, visitar a Câmara...
Kireeff – A Câmara eleita é diferente da Câmara que ainda está trabalhando, é um outro grupo de vereadores. Mas durante o processo de transição administrativa nós vamos conversar com os vereadores eleitos com muita naturalidade, até para tranquilizar a todos com relação ao nosso projeto de governar em função dos projetos.
JL – O senhor falou, no último debate, na RPCTV, de um projeto de ajuda ao setor privado da medicina, isso num país no qual a saúde pública vive em crise. O que é essa proposta?
Kireeff – Na lei de incentivo à indústria existe a possibilidade de haver também o incentivo aos serviços. Dentro desse marco regulatório, Londrina que é um ponto de referência da medicina especializada nos mais variados setores, como na cardiologia, da área renal, da área de cirurgia plástica. Isso também faz parte da matriz econômica do município. A possibilidade de criar e não apenas na saúde, mas em outras áreas dos serviços também os benefícios já previsto em lei é que se encaixa o Jardim da Saúde.
JL – Isso daria retorno em fortalecimento do setor e em impostos?
Kireeff – Exatamente: retorno em imposto e o estímulo ao desenvolvimento e a consolidação de Londrina também como referência da medicina privada, porque é mesmo [referência]. E diversificando a matriz econômica do município e de uma certa forma colaborando com o desafogamento da saúde pública.
JL – Pela sua fala isso não se dá à guisa de resolver o problema da saúde pública?
Kireeff – Não é totalmente dissociado. A saúde publica é outra coisa, é prioridade absoluta, é o Estado garantido os serviços, financiando, subsidiando, atuando na plenitude. Realmente elas são dissociadas.
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- Lenir Diz Que Projeto De Kireeff Ainda É Uma IncÓgnita
A vereadora Lenir de Assis (PT) fez um pronunciamento agora há pouco no plenário da Câmara, avaliando as eleições. Ela disse que a decisão do eleitor de votar contra o belinatismo e o barbosismo – uma costela do belinatismo – representou um...
- JÁ É SÁbado
Um rescaldo do debate: o confronto foi tranquilo na maior parte do tempo, com Marcelo Belinati (PP) tentando enganchar alguma pegadinha em Alexandre Kireeff (PSD). Não conseguiu, até entrar na história dos bairros, questionando o adversário sobre...
- SaÚde
Começa o último e derradeiro bloco do último e derradeiro debate. Faltam pouco mais de 32 horas para o começo da votação. Kireeff começa o bloco questionando Marcelo sobre a saúde, que é o maior problema para a cidade. Diz que seu projeto é...
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No segundo bloco, por ordem determinada em sorteio, Marcelo Belinati (PP) pergunta a Alexandre Kireeff (PSD) sobre saúde. Ele lembra que apesar de Londrina ser um centro avançado de medicina, a situação do setor é problemática. Kireeff responde...
- Segundo Round: A SaÚde PÚblica
No segundo bloco, por ordem determinada em sorteio, Marcelo Belinati (PP) pergunta a Alexandre Kireeff (PSD) sobre saúde. Ele lembra que apesar de Londrina ser um centro avançado de medicina, a situação do setor é problemática. Kireeff responde...