CURITIBA GANHA NOVO SUBSÍDIO PARA O TRANSPORTE. E LONDRINA?
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CURITIBA GANHA NOVO SUBSÍDIO PARA O TRANSPORTE. E LONDRINA?


O anúncio do governo do Estado de que voltará a subsidiar o transporte coletivo da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), com R$ 53,3 milhões nos próximos 10 meses, provocou reações adversas em Londrina. Enquanto o deputado estadual Tercílio Turini (PPS) assumiu um discurso de exigência de igualdade de tratamento, o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) recuou no tom inicial de cobrança por igualdade e adotou uma postura mais cautelosa. No entanto, os dois são enfáticos ao afirmarem que Londrina não vai arcar sozinha com a integração metropolitana.

O subsídio para a capital foi anunciado na última sexta-feira depois de o prefeito Gustavo Fruet (PDT) ameaçar o fim da integração com o reajuste na passagem de ônibus para os curitibanos. Esse dinheiro será repassado diretamente do governo do Estado para a Prefeitura da capital, que é quem gerencia o sistema integrado da RMC, que já tem duas décadas de existência. Se contabilizados os R$ 23 milhões da isenção do ICMS para o óleo diesel – que será concedido a cidades com mais de 140 mil habitantes –, o valor sobe para R$ 76,6 milhões, conforme o texto divulgado pela AEN.

Para o deputado Tercílio Turini, que com uma emenda ao projeto de lei que dava isenção de ICMS ao óleo diesel, conseguiu iniciar o movimento que garantiu a extensão do benefício – a intenção inicial do governo era garantir o subsídio só para Curitiba – disse que pretende voltar a cobrar isonomia. “Eu fiquei surpreso, porque estávamos tratando igualmente todas as regiões do Estado. Acho que vamos ter que discutir, porque Curitiba está recebendo seguramente um tratamento diferenciado”, declarou.

Já o prefeito Alexandre Kireeff disse que pretende primeiro “fazer a lição de casa, buscando a integração metropolitana” para depois reivindicar o subsídio para o transporte coletivo regional.

Em janeiro deste ano, Kireeff realizou reuniões com prefeitos da Região Metropolitana de Londrina (RML), Apucarana e Arapongas, mas o projeto de integrou pouco avançou depois de quatro meses. A responsabilidade do assunto ficou a cargo da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) que estuda a implantação desse modelo.

O principal impasse para a integração é que Londrina não quer arcar sozinha com o custo, ou seja, a tarifa na cidade ficaria mais cara. “[A integração] barateia as operações menos eficientes, com menos passageiros e encarece para as mais eficientes, com mais passageiros”, explicou o prefeito. 

Kireeff não quis “botar prazo” para a integração sair do papel, mas afirmou que pretende “acelerar” o processo. Isso significa que o objetivo da administração municipal é encaminhar o assunto para que entre em vigor junto com o subsídio do governo do Estado. “Já que o governo se dispõe a subsidiar os processos integrados na capital, nós também temos direito”, argumentou.

O coordenador da Região Metropolitana de Londrina (Comel), Vítor Hugo Dantas, afirmou que o órgão está trabalhando com as prefeituras para que seja feita a integração do transporte. “Estamos trabalhando para buscar a solução para isso e vamos contar com técnicos da Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).”



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