Comunicação
O fato de ser réu no caso Shirogohan foi crucial para que a candidatura de Renato Lemes (PRB) à presidência da Câmara naufragasse, no final do ano passado. Ele foi eleito nesta tarde para a Comissão de Ética da Câmara Municipal. O argumento que derrubou a candidatura de Lemes à presidência – ele vinha ganhando força, pois conseguia transitar bem tanto entre governistas quanto na oposição – foi de que a condição de réu seria um fator de desgaste para o Legislativo.
O caso
Na Legislatura passada, a Câmara alterou uma lei para beneficiar a boate Shirogohan, acusada de funcionar como uma casa de prostituição. Para “legalizar” a situação, o dono da boate tentou separar a parte da boate propriamente dita da parte que funcionaria como uma espécie de motel. Pela legislação em vigor, motéis devem ficar perto das rodovias e a uma determinada distância de bairros residenciais. A localização da Shirogohan não respeitava essa distância.
Como um alvará de hotel não resolveria o problema – por conta da alta rotatividade dos “hóspedes” –, a solução seria a transformação em motel. Para isso, seria necessário mudar a lei. O dono da boate disse que vereadores da Legislatura passada teriam cobrado para apresentar um projeto de lei fazendo a mudança. O ex-vereador Orlando Bonilha (sem partido) admitiu ter cobrado propina e acusou outros colegas da Legislatura anterior de terem recebido para aprovar a lei. Lemes era um deles. Foi denunciado pelo MP e responde a processo na Justiça.
- Dono Da Shirogohan Confirma Pagamento De Propina
A notícia é de ontem, mas permanece atual: em depoimento no processo da 3 Vara Criminal que apura a denúncia de que vereadores da Legislatura passada teriam pedido propina para votar um projeto de lei que possibilitaria a legalização do motel que...
- Shirogohan
Cinco ex-vereadores e o membro da atual Legislatura, Renato Lemes (PRB) estão nesta manhã na 3 Vara Criminal de Londrina, onde devem prestar depoimento no processo judicial que investiga o caso do suposto pedido de propina que teria sido feito ao dono...
- CurrÍculo
Renato Lemes, eleito ontem para a Comissão de Ética, é um dos poucos sobreviventes da Legislatura passada da Câmara. Ele é réu no processo em que o Ministério Público denunciou vereadores num dos casos mais ruidosos da Legislatura anterior: a...
- Clientela
Antônio Amaral advogou para um personagem da crise que reduziu a pó a Legislatura anterior da Câmara Municipal. Ele representava o empresário Claudemir Mendes, o Cau, dono da boate Shirogohan, que disse ter sido achacado por vereadores....
- Caso Shirogohan
Ação civil pública 881/08 – 5ª Vara Cível Ação criminal 4266-5 - 5ª Vara Criminal Discutem a suposta cobrança de propina para a mudança na lei que permitiu ao dono da boate Shirogohan a legalização do motel de sua propriedade, localizado...
Comunicação
CASO SHIROGOHAN "DERRUBOU" CANDIDATURA DE LEMES À PRESIDÊNCIA
O fato de ser réu no caso Shirogohan foi crucial para que a candidatura de Renato Lemes (PRB) à presidência da Câmara naufragasse, no final do ano passado. Ele foi eleito nesta tarde para a Comissão de Ética da Câmara Municipal. O argumento que derrubou a candidatura de Lemes à presidência – ele vinha ganhando força, pois conseguia transitar bem tanto entre governistas quanto na oposição – foi de que a condição de réu seria um fator de desgaste para o Legislativo.
O caso
Na Legislatura passada, a Câmara alterou uma lei para beneficiar a boate Shirogohan, acusada de funcionar como uma casa de prostituição. Para “legalizar” a situação, o dono da boate tentou separar a parte da boate propriamente dita da parte que funcionaria como uma espécie de motel. Pela legislação em vigor, motéis devem ficar perto das rodovias e a uma determinada distância de bairros residenciais. A localização da Shirogohan não respeitava essa distância.
Como um alvará de hotel não resolveria o problema – por conta da alta rotatividade dos “hóspedes” –, a solução seria a transformação em motel. Para isso, seria necessário mudar a lei. O dono da boate disse que vereadores da Legislatura passada teriam cobrado para apresentar um projeto de lei fazendo a mudança. O ex-vereador Orlando Bonilha (sem partido) admitiu ter cobrado propina e acusou outros colegas da Legislatura anterior de terem recebido para aprovar a lei. Lemes era um deles. Foi denunciado pelo MP e responde a processo na Justiça.
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- Dono Da Shirogohan Confirma Pagamento De Propina
A notícia é de ontem, mas permanece atual: em depoimento no processo da 3 Vara Criminal que apura a denúncia de que vereadores da Legislatura passada teriam pedido propina para votar um projeto de lei que possibilitaria a legalização do motel que...
- Shirogohan
Cinco ex-vereadores e o membro da atual Legislatura, Renato Lemes (PRB) estão nesta manhã na 3 Vara Criminal de Londrina, onde devem prestar depoimento no processo judicial que investiga o caso do suposto pedido de propina que teria sido feito ao dono...
- CurrÍculo
Renato Lemes, eleito ontem para a Comissão de Ética, é um dos poucos sobreviventes da Legislatura passada da Câmara. Ele é réu no processo em que o Ministério Público denunciou vereadores num dos casos mais ruidosos da Legislatura anterior: a...
- Clientela
Antônio Amaral advogou para um personagem da crise que reduziu a pó a Legislatura anterior da Câmara Municipal. Ele representava o empresário Claudemir Mendes, o Cau, dono da boate Shirogohan, que disse ter sido achacado por vereadores....
- Caso Shirogohan
Ação civil pública 881/08 – 5ª Vara Cível Ação criminal 4266-5 - 5ª Vara Criminal Discutem a suposta cobrança de propina para a mudança na lei que permitiu ao dono da boate Shirogohan a legalização do motel de sua propriedade, localizado...