CÂMARA VOTA CONTAS DE BARBOSA E ROQUE NETO
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CÂMARA VOTA CONTAS DE BARBOSA E ROQUE NETO


Se seguido o indicativo do Tribunal de Contas (TC), a Câmara deve aprovar com ressalvas as contas do primeiro ano do mandato do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT), que teve o mandato cassado em julho do ano passado. As contas referentes a 2009 também pegam a gestão do vereador José Roque Neto (PR), que eleito presidente da Câmara, foi prefeito de janeiro a abril. O indicativo para Roque Neto é o mesmo: aprovação com ressalvas. A interinidade do ex-vereador como prefeito foi necessária para a realização do “terceiro turno” das eleições municipais, reflexo da cassação do registro da candidatura de Antonio Belinati (PP) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vencedor do segundo turno, mas que não assumiu o cargo.

As quatro ressalvas indicadas pelo TC são formais: valores retidos na folha de pagamento e não repassados, como pensão judicial; falhas indicadas no Conselho Municipal de Saúde, como o número insuficiente de representantes dos profissionais de saúde em relação ao total de conselheiros; inscrição de valores da dívida fundada em exercício posterior (a Prefeitura contratou operação de crédito e não fez o registro na dívida); inconsistências nos saldos em relação às posições apresentadas nos extratos das instituições credoras ocasionadas por divergências de entendimento.

Nos quatro casos, o que era inicialmente entendido como irregularidade foi mudado para ressalva. Roque Neto e Barbosa Neto não foram localizados ontem pelo JL para comentar o assunto. O presidente da Comissão de Finanças, Mário Takahashi (PV), o indicativo do TC foi acompanhado pela comissão. “Não há nada de muito estranho, que chame muita atenção”, pontuou o vereador, que acredita que o posicionamento do TC será acatado pelo plenário.

O presidente da Câmara, Rony Alves (PTB), disse que as contas estão “tranquilas”. “Fiz a leitura das contas e nos primeiros quatro meses estão tranquilas. Em relação ao primeiro ano do Barbosa Neto, eu não entendi que tenha muitos problemas. Eu diria que no primeiro ano ele passou quase que incólume”, afirmou o vereador. Alves não quis abrir seu voto porque ele vai “dirigir” o processo de votação. Ele entende que a “tendência de seguir o parecer do TC, da Controladoria da Câmara e da Comissão de Justiça”, que apontam para a aprovação com ressalvas.



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