Comunicação
A relação entre Executivo e Legislativo no pós-Barbosa Neto (PDT) poderá ser comparada ao que fizeram os governos federais no pós-Fernando Collor de Mello: a busca pela governabilidade a qualquer custo. Depois da traumática experiência de Collor, os políticos sentem-se ofendidos quando comparados ao ex-presidente. Mas há uma coisa em comum entre o ex-“caçador de marajás” e o ex-prefeito de Londrina. Centralizadores, os dois viraram as costas para a formação de uma maioria no Legislativo. Não que ambos estivessem preocupados em fundar uma nova forma de fazer política, longe do fisiologismo. O resultado é que a oposição fez maioria e ambos foram cassados.
O pós-Collor no Congresso foi marcado por uma busca insana pela governabilidade que marcou os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que marca a gestão Dilma Rousseff (PT). Para isso, os três presidentes, apesar do discurso modernizante, se juntaram às oligarquias atrasadas. Sarney nos três governos, ACM só no governo FHC, só para citar dois exemplos. O próximo prefeito de Londrina, seja quem for, provavelmente terá que lançar mão das mesmas práticas em nome da governabilidade. Em português claro, ou eles loteiam a prefeitura ou ficarão sem maioria na Câmara.
- MudanÇas? Muito Pouco
Há 11 anos, todos acreditavam – inclusive eu – que a cassação do mandato de Antonio Belinati (PP) seria um marco no combate à corrupção. Pode até ter sido, mas não significa que os padrões éticos da política local tenham se alterado. Em...
- O Voto Paranaense - 1989
1 turno Fernando Collor de Mello 1,7 milhão de votos; Leonel Brizola (PDT) 618 mil votos; Guilherme Afif Domingos (PL) 495 mil votos; Luiz Inácio Lula da Silva (PT)353 mil votos; Mário Covas (PSDB) 352 mil votos; 2 turno Collor 2.793 milhões Lula...
- Nunca Antes...
Figura política que emergiu de um dos principais movimentos sociais que colaboraram para o enfraquecimento da ditadura militar, as greves de metalúrgicos no ABC paulista, no final da década de 1970, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não...
- Collor
Fernando Collor de Mello continua sendo Fernando Collor de Mello. Falo isso porque vi Collor ontem na TV, respondendo a questionamento de repórteres sobre a intenção de Pedro Simon (PMDB/RS), que vai representar contra ele. O senador e ex-presidente...
- Nova CÂmara – Maioria – Parte Ii
PDT e PT, que estão fora do segundo turno, têm três vereadores cada e se aderirem podem colaborar com a formação da maioria. O PTB, que apoiou Barbosa Neto (PDT) elegeu dois e pode ser peça importante na formação da nova maioria. Os outros vereadores...
Comunicação
AVALIAÇÃO BAIXO CLERO - O PÓS-BARBOSA NA CÂMARA
A relação entre Executivo e Legislativo no pós-Barbosa Neto (PDT) poderá ser comparada ao que fizeram os governos federais no pós-Fernando Collor de Mello: a busca pela governabilidade a qualquer custo. Depois da traumática experiência de Collor, os políticos sentem-se ofendidos quando comparados ao ex-presidente. Mas há uma coisa em comum entre o ex-“caçador de marajás” e o ex-prefeito de Londrina. Centralizadores, os dois viraram as costas para a formação de uma maioria no Legislativo. Não que ambos estivessem preocupados em fundar uma nova forma de fazer política, longe do fisiologismo. O resultado é que a oposição fez maioria e ambos foram cassados.
O pós-Collor no Congresso foi marcado por uma busca insana pela governabilidade que marcou os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que marca a gestão Dilma Rousseff (PT). Para isso, os três presidentes, apesar do discurso modernizante, se juntaram às oligarquias atrasadas. Sarney nos três governos, ACM só no governo FHC, só para citar dois exemplos. O próximo prefeito de Londrina, seja quem for, provavelmente terá que lançar mão das mesmas práticas em nome da governabilidade. Em português claro, ou eles loteiam a prefeitura ou ficarão sem maioria na Câmara.
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- MudanÇas? Muito Pouco
Há 11 anos, todos acreditavam – inclusive eu – que a cassação do mandato de Antonio Belinati (PP) seria um marco no combate à corrupção. Pode até ter sido, mas não significa que os padrões éticos da política local tenham se alterado. Em...
- O Voto Paranaense - 1989
1 turno Fernando Collor de Mello 1,7 milhão de votos; Leonel Brizola (PDT) 618 mil votos; Guilherme Afif Domingos (PL) 495 mil votos; Luiz Inácio Lula da Silva (PT)353 mil votos; Mário Covas (PSDB) 352 mil votos; 2 turno Collor 2.793 milhões Lula...
- Nunca Antes...
Figura política que emergiu de um dos principais movimentos sociais que colaboraram para o enfraquecimento da ditadura militar, as greves de metalúrgicos no ABC paulista, no final da década de 1970, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não...
- Collor
Fernando Collor de Mello continua sendo Fernando Collor de Mello. Falo isso porque vi Collor ontem na TV, respondendo a questionamento de repórteres sobre a intenção de Pedro Simon (PMDB/RS), que vai representar contra ele. O senador e ex-presidente...
- Nova CÂmara – Maioria – Parte Ii
PDT e PT, que estão fora do segundo turno, têm três vereadores cada e se aderirem podem colaborar com a formação da maioria. O PTB, que apoiou Barbosa Neto (PDT) elegeu dois e pode ser peça importante na formação da nova maioria. Os outros vereadores...