AUMENTO DA FOLHA E FALTA DE CONTROLE DAS DESPESAS GEROU O CAOS, DIZ SECRETÁRIO
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AUMENTO DA FOLHA E FALTA DE CONTROLE DAS DESPESAS GEROU O CAOS, DIZ SECRETÁRIO


O crescimento na folha de pagamento com a reposição de perdas salariais concedida ao funcionalismo e a queda na arrecadação, de impostos, principalmente os da dívida ativa [impostos vencidos em anos anteriores], levara a Prefeitura de Londrina à situação financeira caótica em que se encontra nesse momento, com dificuldades inclusive para pagar os salários ao funcionalismo municipal. A avaliação é do secretário da Fazenda, João Carlos Barbosa Perez, que espera contar com o Programa de Recuperação Fiscal (Profis) para resolver o problema já a partir de outubro. A previsão é de um déficit financeiro de R$ 49,7 milhões até o final do ano, que poderia ser amenizado caso seja confirmada a expectativa de arrecadar R$ 25 milhões da dívida ativa com o programa.

De acordo com Perez, em maio deste ano uma comissão formada pelos secretários de Fazenda, Fábio Campos, o controlador do município, Hélcio dos Santos e o da Saúde, Edson de Souza, concluiu sem um contingenciamento de despesas a prefeitura teria problemas financeiros. O problema, segundo ele, é que as medidas para segurar gastos só começaram a ser adotadas em agosto, quando a situação já tinha se agravado consideravelmente.

“Com o Profis, o contingenciamento e a otimização de outras fontes de recursos, fazendo remanejamento orçamentário, dá para gerenciar essa situação”, aposta Perez. Segundo ele, o valor líquido da folha de pagamento de setembro só foi garantido com alguns cortes momentâneos. O valor líquido da folha, R$ 27 milhões, só está garantido porque alguns repasses deixaram de ser feitos.

Conforme Perez, ontem a Prefeitura tinha R$ 27 milhões em caixa, podendo chegar a R$ 31 milhões até o final do mês. Mas para garantir a folha, a prefeitura repassou R$ 850 mil para a Câmara (o valor normal seria de R$ 1,917 milhão), segurou o subsídio da tarifa do transporte coletivo, que é de R$ 700 mil mensais, vai segurar R$ 4,5 milhões da Caapsml, a caixa de previdência do funcionalismo, que são os valores indiretos da folha e ainda vai cortar cerca de 8 mil horas extras só na saúde.



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