A verdade vos libertará: Israel, Líbano, Síria, Hizbollah, Irã e o 22 de Agosto
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A verdade vos libertará: Israel, Líbano, Síria, Hizbollah, Irã e o 22 de Agosto



Escrito por: Brigitte Gabriel - Fundação Libanesa Pela Paz. Tradução: Ivan Kelner

Pelos milhões de Cristãos Libaneses, expulsos de nossa terra natal, "Obrigado Israel", é o sentimento que ecoa por todo o mundo. A Fundação Libanesa pela Paz, um grupo internacional de Libaneses Cristãos, fez a seguinte declaração numa matéria liberada pela imprensa para o Primeiro Ministro Israeli Ehud Olmert a respeito dos últimos ataques Israelis contra o Hezbolah:
"Nós ansiamos que vocês os ataquem com força e destruam sua infra-estrutura de terror. Não é (apenas) Israel que se beneficia com esta situação, mas a maioria dos Libaneses silenciosos no Líbano que está farto do Hezbolah e não têm poder para fazer nada por conta do medo da retaliação do terror".
"Em favor de milhares de Libaneses nós pedimos que abram as portas do Aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv para estes milhares de voluntários na Diáspora desejosos de pegar em armas e de liberar sua terra natal do fundamentalismo (Islâmico). Nós lhe pedimos que apóiem, facilitem e nos comandem para que possamos vencer esta batalha e para juntos conseguirmos o mesmo objetivo: Paz e Segurança para Líbano e Israel e para nossas futuras gerações".
Os Libaneses Cristãos dominados, outrora responsáveis por dar ao mundo "a Paris do Oriente Médio" como o Líbano era conhecido, têm sido mortos, massacrados, expulsos de suas casas e espalhados pelo mundo desde que o Islã radical declarou sua guerra santa nos anos 70 e tomou o controle do país. Eles expressam a opinião de que eles e Israel têm aprendido de suas experiências pessoais, as quais tardiamente agora estão sendo descobertas pelo resto do mundo. Enquanto o mundo protegia a saída da OLP do Líbano em 1983 com Israel ainda curando suas feridas, uma outra organização ideológica, mais violenta ainda, estava nascendo: o Hezbolah, "o Partido de Deus", fundado pelo Aiatolah Khomeini e financiado pelo Irã. Foi o Hezbolah que explodiu os quartéis da Marinha Americana no Líbano em outubro de 1983, matando 241 Americanos e 67 pára-quedistas Franceses naquele mesmo dia. O Presidente Reagan ordenou a retirada das unidades das Forças Multilaterais dos EUA, o arquivamento do massacre de seus soldados e o fim do envolvimento dos Estados Unidos no Líbano em Fevereiro de 1984.
O mundo civilizado que erroneamente difamava Cristãos e Israel à época e que continua a difamar Israel agora, não estava prestando atenção. Enquanto a América e o resto do mundo se preocupavam com o problema Israeli / OLP, os regimes terroristas na Síria e no Irã inflamavam o radicalismo Islâmico no Líbano e pelo mundo. Os extremistas xiitas do Hezbolah começaram a se multiplicar proverbialmente como coelhos extinguindo os moderados Sunitas e Cristãos. Vinte e cinco anos depois eles estimularam bastante gente a ponto de se elegerem para 24 assentos no parlamento Libanês. Desde a retirada Israeli em 2000, o Líbano se tornou uma base terrorista completamente governada e controlada pela Síria com seu presidente Libanês Lahood como uma marionete Libanesa e o Hezbolah "um estado dentro de um estado".
O exército Libanês tem menos de 10,000 tropas militares. O Hezbolah tem mais de 4,000 milícias treinadas e há aproximadamente 700 Iranianos das Guardas Revolucionárias no sul do Líbano e no Vale de Bekaa. Então por que o exército não pode fazer o seu trabalho? Porque a maioria de Muçulmanos Libaneses que compõem o exército se dividiria e se uniria religiosamente com as linhas das forças Islâmicas, igual ao que aconteceu em 1976 no começo da guerra civil Libanesa. Tudo está esquentando para uma guerra da ideologia da Jihad Islâmica contra o Ocidentalismo Judeu Cristão. Muçulmanos que são agora a maioria da população do Líbano, apóiam o Hezbolah porque eles são parte da Ummah (a nação) Islâmica. Este é um assunto tabu que todo o mundo está tentando evitar.
Os mais recentes ataques a Israel foram orquestrados pelo Irã e pela Síria, impulsionados por dois interesses diferentes. A Síria considera o Líbano uma parte da "grande" Síria. O jovem Presidente Sírio Assad e seus adeptos da inteligência militar Ba'athista em Damasco estão usando esta mais recente erupção de violência para provar aos libaneses que eles precisam da presença Síria para os proteger da agressão Israeli e para estabilizar o país. O Irã está usando convenientemente seu exército de bonecos libanês do Hezbolah, para distrair a atenção de líderes mundiais que estão no encontro do G-8 em St. Petersburgo, de sua ambição por armas nucleares. O apocalíptico Presidente Iraniano Ahmadinejad e os clérigos governantes Mullahs em Tehran querem reivindicar hegemonia no mundo Islâmico sob a bandeira da loucura da Shia Mahdista. Ahmadinejad quer autenticar seu lugar como o maior Jihadista por Alá pelo cumprimento de sua promessa de "varrer Israel do mapa".
Não importa o quanto o Ocidente evite encarar a realidade do extremismo Islâmico do Oriente Médio, o Ocidente não pode se esconder do fato de que o mesmo Hamas e Hezbolah contra quem Israel está lutando lá, são da mesma ideologia Islâmica radical que tem fomentado massacres e mortes através do terrorismo contra os quais a América e o mundo estão lutando. Este é o mesmo Hezbolah que o Irã está ameaçando soltar na América com ataques suicidas se a América tentar parar o Irã de desenvolver armas nucleares. Eles têm células em mais de 10 cidades nos Estados Unidos. O Hamas, tem a maior infra-estrutura terrorista em solo Americano. Isto é o que acontece quando você fica cego ao mal durante décadas, esperando que ele simplesmente desapareça.
O Xeique Nasrallah, chefe do Hezbolah, é um agente Iraniano. Ele não é um ator emancipado neste jogo. Ele está envolvido com o terrorismo por mais de 25 anos. O Irã com sua visão Islâmica para um Oriente Médio Shia, tem agora seus agentes, tropas e dinheiro em Gaza, nos territórios palestinos, no Líbano, na Síria, e no Iraque.
Por trás disto está esta visão que guia o Presidente Iraniano Ahmadinejad que acredita ser um "instrumento e um facilitador" de Alá trazendo o fim do mundo como nós o conhecemos e o conduzindo para a era do Mahdi. Ele tem uma convicção messiânica cega na tradição xiita dos 12 salvadores Islâmicos "escondidos" que emergirão de um poço na cidade santa de Qum no Irã depois do caos global, catástrofes e mortes em massa para estabelecer a era da Justiça Islâmica e paz perpétua.
O Presidente Ahmadinejad até aqui tem se recusado a responder as propostas do EUA, UE, Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU para cessar a inflexível busca do Irã pelo enriquecimento nuclear e pelo programa de desenvolvimento de armas até o dia 22 de agosto. Por que 22 de agosto? Porque 22 de agosto coincide com a data Islâmica de Rajab 28, o dia em que o grande Salah El-Din conquistou Jerusalém.
A ideologia dos extremistas de Ahmadinejad de provocar um Armageddon dá grandes preocupações à comunidade inteligente. Neste momento o mundo civilizado tem que se unir na luta contra os mesmos inimigos que flagelam Israel e o mundo com o terrorismo. Nós precisamos parar de analisar as diferenças dos inimigos como Sunni-Hamas ou Xiita-Hezbolah, e começar a compreender que seus laços comuns em suas lutas contra nós é o Islã radical.

Fonte: Blog Argumento e Prosa
Crédito: Blog Leite de Pato




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