A MURALHA VOLTA À AGENDA
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A MURALHA VOLTA À AGENDA


Membros do Movimento Londrina Competitiva entregaram ontem, ao vereador Roberto Fu (PDT), um estudo que indica que os londrinenses pagam mais caro que curitibanos e maringaenses por produtos da cesta básica. Junto com o estudo, que indica que os londrinenses pagam 9,48% mais caro na compra em supermercados pesquisados nas três cidades, o movimento pediu que o pedetista retome o projeto de lei que derruba a chamada “Lei da muralha”, que proíbe a instalação de supermercados com mais de 1.500 metros quadrados num perímetros que vai até a rodovia PR-445 ao sul e a avenida Henrique Mansano ao norte. O projeto do pedetista está fora de pauta por que ele tem dificuldade para conseguir os votos necessários para aprovar a matéria.

A pesquisa foi contratada pelo movimento junto ao MetaMídia, empresa que realiza pesquisas de mercado. Para chegar a esse número, foram comprados 120 produtos em três supermercados de cada cidade, no mesmo horário. Foram três rodadas diferentes na pesquisam em março, abril e maio.

Para Oswaldo Pitol, que foi à Câmara entregar a pesquisa acompanhado dos empresários Flávio Menegheti e Gérson Guariente, “a reserva de mercado imposta pela lei da muralha” é que é a responsável pela falta de competitividade, o que na avaliação dele deixa os preços dos supermercados de Londrina mais caros que os das outras cidades. Pitol afirmou que os supermercados faturam cerca de R$ 2 bilhões por ano em Londrina e têm uma margem de lucro superior ao de outras cidades (5% do faturamento em Londrina, contra 1,5%), o que ele avalia ser reflexo da “falta de competitividade” gerada pela lei da muralha.

Menegheti foi mais incisivo. Afirmou que leis como a da muralha “tornam a cidade não competitiva e deixam os preços mais caros para a população”. “Essa é uma lei esdrúxula, que só existe aqui. O movimento exige que ela seja reconsiderada”, disparou o empresário. Segundo ele, essa legislação está “criando uma cidade arcaica”. “É preciso que a Câmara acorde, respeito o cidadão. Essa é uma demanda da sociedade”, completou.

Já Guariente argumentou que a tese de que a muralha preserva os pequenos comerciantes locais “não é verdadeira”. Segundo ele, esse argumento foi usado em Curitiba, onde as grandes redes entraram há cerca de 10 anos. “Os pequenos [mercados de Curitiba são mais fortes e competitivos”, afirmou. Fu afirmou que a postura das entidades “fortalece” o seu projeto, que tramita na Casa desde 2010, mas sempre é retirado de pauta por falta de votos para aprová-lo. O pedetista disse que pretende puxar a matéria para a pauta antes do recesso, que começa na metade de julho. Ele acredita que a pesquisa apresentada ontem pode reverter alguns votos que hoje são favoráveis à manutenção da muralha.



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