Comunicação


Ainda uma boa idéia - De repente chegaram 5 icqs numa mesma tarde com um link igual. Cliquei no primeiro, e vi algo como “Fulano te convida para fazer parte de sua rede de amigos. Entre também”. Fechei, não me interessei e na seqüência disse para mim mesma: realmente eu não curto esse lance de fazer amigos na internet. Daí chegou outro e outro e meus colegas de redação do UOL já não falavam de outra coisa. Resisti ao tal site por uma semana, até que uma amiga, no café, me deu uma dura: Por que eu ainda não tenho você na minha lista de amigos do Friendster? Neste exato momento, senti que eu estava perdendo alguma coisa. Peguei o link que a primeira amiga havia me enviado, cliquei, me loguei, preenchi mal e porcamente meu cadastro e vi um monte de cara conhecida, praticamente todas as pessoas que sentam ao meu redor no trabalho estavam lá. De uma forma muito blasé poderia dizer que não tem a menor graça você ficar olhando as fotos pessoais dos seus colegas. Mas algumas fotos eram divertidas, outras super produzidas, outras de outras fases das vidas daquelas pessoas. Enfim, as fotos de cara já mostravam algo além do que eu estava acostumada a ver. Daí para achar o Friendster uma sacada e tanto foram dois cliques. E no quinto clique já comecei a achar mil defeitos de usabilidade no produto. Ele é confuso, não te deixa fazer tarefas básicas, a busca é difícil... Sem dizer que o site está em versão beta e cai toda hora! E mesmo com tudo isso contra, o Friendster é simplesmente um sucesso! Passei o link de convite para uns amigos que não conheciam o site e qual foi a resposta? “Como a gente faz para não viciar nisso?”. Outra amiga foi ainda mais cruel no comentário: o que eu faço agora que tenho todas essas fotinhos associadas ao meu nome? Isso mesmo, o Friendster não tem nada de mais, ou melhor, ele é tudo aquilo que a gente já sabe, mas não perde tempo para fazer. É claro que eu sei que sou amiga da X porque a conheci por meio da Y... E ainda sobra a teoria de que estamos a cinco pessoas de qualquer ser humano no planeta! Claro, no Friendster posso conhecer pessoas por meio de outras que não sabia que eram amigas. Posso encontrar ali o meu futuro melhor amigo... Who knows? Mas o que me intriga mais é: como um produto cheio de defeitos de usabilidade pode virar mania da noite para o dia? Será que as horas que gasto discutindo se um link é melhor na esquerda ou na direita vai aumentar ou diminuir a audiência do meu site na internet? Cada dia mais tendo a achar que não, que a internet não é o paraíso dos perfeccionistas. O sucesso de um site não depende exclusivamente da sua qualidade de confecção. E isso me deixa realmente aliviada. Afinal, a Internet ainda tem muito espaço para boas idéias simples e não apenas para interfaces perfeitinhas.

PS: Para me achar no Friendster: Analu Araujo



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